20° CONGRESSO IBGC REÚNE LIDERANÇAS EMPRESARIAIS EM SÃO PAULO

Iniciou nesta segunda-feira (02) o 20º Congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), maior evento do setor da América Latina. O encontro segue nesta terça (03), no WTC Events Center, em São Paulo, reunindo grandes nomes do empreendedorismo brasileiro. O Grupo VOTO participa da programação por meio de sua diretora, Karim Miskulin. O tema desta edição é “O Fator Humano na Governança Corporativa – Impacto na Era Digital”.

Entre os palestrantes e debatedores deste primeiro dia de programação destacaram-se o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa; a diretora-geral do Twitter Brasil, Fiamma Zarife; o fundador da GR1D, Guga Stocco; o CEO da Natura, João Paulo Brotto Ferreira, e a diretora-presidente da Sodexo, Andreia Dutra.

A abertura foi feita pelo fundador e instrutor do IBGC, Lélio Lauretti, para quem a “governança é a gestão empresarial acrescida de princípios éticos”. Para o líder,  não seria ético, por exemplo, aumentar a lucratividade substituindo o capital humano por novas tecnologias.

Empresas de capital fechado precisam de mais governança corporativa 

Os dados da Pesquisa IBGC, apresentados nesta segunda (02), mostram que as empresas de capital fechado brasileiras necessitam avançar urgentemente em governança corporativa. De acordo com o trabalho, a adoção de boas práticas, que ajudam na tomada de decisões, ainda é prematura nessas companhias. A maioria das unidades pesquisadas são de negócios familiares.

O gerente de pesquisa e conteúdo do IBGC, Luiz Martha, explicou que a métrica de Governança Corporativa do instituto revela uma pontuação de apenas 34,6, numa escala que vai até 100. “A governança pode ajudar a empresa a atingir longevidade maior. Práticas de governança não são apenas para empresas de capital aberto. Ajudam a empresa a gerenciar melhor os riscos, tratar melhor seus talentos, tomar melhores decisões e pensar melhor sua estrutura de capital”, afirmou.

As empresas participantes do projeto responderam um questionário online com perguntas sobre estrutura da administração (diretoria e conselho de administração), transparência e órgãos de fiscalização e controle, além de outros temas. O trabalho constatou ainda que há uma tendência de busca por práticas de governança corporativa, conforme cresce o faturamento da empresa.

As pequenas, com faturamento de até R$ 20 milhões, têm uma pontuação de 19,1. As médias, que faturam até R$ 100 milhões, tiveram 26,6 pontos. Já as médias-grandes (até R$ 400 milhões), têm 39,9 pontos e as grandes (acima de R$ 400 mi), 46,6 pontos.

Fotos: Divulgação/IBGC

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