ANVISA PROMOVE PRIMEIRA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE CIGARRO ELETRÔNICO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza nesta quinta-feira (08), em Brasília, a primeira audiência pública sobre Dispositivos Eletrônicos para Fumar. Objetivo é reunir evidências científicas e dialogar com a sociedade civil sobre a regulamentação de dispositivos de tabaco aquecido e cigarros eletrônicos. Produtos nestes moldes já estão presentes em diversos países como Japão, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Itália e Portugal.

De acordo com o Diretor de Assuntos Externos da Philip Morris, Fernando Vieira, o Brasil tem avançado na política de controle ao consumo de cigarros. “Mas não podemos esquecer que há 20 milhões de fumantes no país. Por isso, é muito importante dar a esses adultos a oportunidade de fazer a escolha de um produto menos danoso. Acredito que há, sim, conquistas para a saúde pública, com o avanço dessa regulamentação e dessas novas tecnologias. A ciência já demonstrou que o grande problema hoje, causado pelos cigarros, é a questão da queima, são os compostos tóxicos da fumaça do cigarro. Ao aquecer o tabaco ao invés de queimar, você acaba diminuindo drasticamente a formação dos compostos tóxicos e isso caminha na direção da redução de risco”, detalha.

Vieira ainda salienta que a liberação de novas tecnologias é o futuro da cadeia produtiva do tabaco. “A Philip Morris está investindo muito nisso e acredita que é um caminho sem volta. Estamos avançando em pesquisas sobre tabaco aquecido. São produtos que contém o tabaco brasileiro, de alta qualidade. A diferença está em aquecer esse produto com um dispositivo eletrônico, ao invés de queimá-lo. É uma garantia para a cadeia do tabaco no longo prazo. E, para aquele consumidor que quer continuar fumando, é importante ter esse direito de escolha”, pontua.

Essa é a primeira atividade da Anvisa após o painel científico realizado em 2018 e busca avaliar a revisão da norma de 2009, que proibiu a comercialização desses produtos. No entanto, estudos atuais revelam que os dispositivos de tabaco aquecido, por não queimarem o tabaco, reduzem em até 95% a formação de substâncias tóxicas quando comparados ao cigarro.

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