Após ser esfaqueado, Bolsonaro passa por cirurgia de emergência

O candidato à presidência, Jair Bolsonaro, do PSL foi transferido nesta manhã (7) foi para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde passou por uma cirurgia

A equipe médica que operou Jair Bolsonaro diz que o candidato chegou à Santa Casa de Juiz de Fora em choque e foi submetido a uma cirurgia de emergência. Houve uma “volumosa hemorragia interna” causada por uma lesão profunda em uma veia do abdômen. Uma equipe do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, vai avaliar se há condições de transferi-lo para a capital paulista.

Segundo o médico Luiz Borsato, que operou Bolsonaro,  a recuperação pode levar dias ou até semanas. Ele explicou que vai depender da evolução do quadro clínico nas próximas horas. Mas, ele já está consciente e, em vídeo, afirmou que ‘estava preparado para os riscos e nunca fiz mal a ninguém’.

O candidato à Presidência pelo PSL foi  esfaqueado, nesta quinta-feira (6), durante um ator de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O capitão reformado foi levado para a Santa Casa de Juiz de Fora.

O colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, disse que Bolsonaro usava um colete a prova de balas. No entanto, o golpe atingiu o abdômen do candidato, logo abaixo do colete.

A Polícia Militar divulgou que o suspeito de atacar com facas o candidato foi identificado e está detido. Ele é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos.

O agressor costumava postar no Facebook diversas mensagens com críticas ao candidato. Ele ainda teria participado de manifestações contra o presidente Michel Temer e pela liberação Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Presidenciáveis lamentam violência

Candidato a vice na chapa do PT ao Planalto, Fernando Haddad classificou como “absurdo” e “lastimável”. “Nós, democratas, temos que garantir o processo tranquilo e pacífico e reforçar o papel das instituições”, declarou Haddad, ao ser informado sobre o episódio, durante entrevista ao canal MyNews.

Pelo Twitter, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, classificou o ataque como uma “barbárie” e disse exigir “que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis”.

“Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o Deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem politica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie.”

Geraldo Alckmin (PSDB) também condenou o ato. “Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar”, disse o presidenciável em rede social.

Marina Silva (Rede) disse que “a violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia”. Neste momento difícil que atravessa o Brasil, é preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso País. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor. A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política”, declarou.

O candidato do PSOL, Guilherme Boulos comentou o ataque Jair Bolsonaro em Juiz de fora e disse que violência não se justifica. “Repudiamos toda e qualquer ação de ódio e cobramos investigação sobre o fato”, declarou.

João Amoêdo (Novo) disse que é lamentável e inaceitável o que aconteceu. “Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência. O Brasil lutou muito para voltar à democracia e a ter eleições limpas e livres. A violência não pode colocar essas conquistas em risco. Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato”, disse.

“Desejo pronta recuperação a Jair Bolsonaro. Lamento todo e qualquer tipo de violência. O Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz. Temos que ter serenidade para apaziguar a divisão entre os brasileiros”, esreveu Henrique Meirelles (MDB) no Twitter.

Foto 1: Blog do Noblat

Foto 2: InfobaeAmerica

 

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