Temer pede que inquérito no STF seja suspenso

O presidente Michel Temer fez pronunciamento de cinco minutos hoje é informou que está entrando com petição para suspender o inquérito contra ele no STF. Temer criticou a divulgação dos áudios sem veracidade. Ele cobrou que a Justiça traga Joesley Batista para prestar novo depoimento.

O presidente disse que o país não vai parar e que espera a apuração verdadeira dos fatos. Ele também criticou o fato de que Joesley provocou instabilidade na economia, ganhou bilhões de dolares e foi morar nos Estados Unidos.

Durante conversa com Temer, gravada pelo próprio dono da JBS, haveria ‘fragmentações’ – pequenos cortes. Enquanto a defesa do presidente afirma que a notícia é ‘gravíssima’, procuradores afirmam que as provas contra o peemedebista vão além das gravações. O perito garantiu também que, no momento mais polêmico da conversa entre ele e Joesley, em que se fala sobre Eduardo Cunha, não foram encontrados cortes. A gravação envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e o empresário Joesley Batista, dono da JBS, sofreu mais de 50 edições, de acordo com perícia contratada pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, o laudo pericial foi assinado por Ricardo Caires dos Santos, perito judicial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) aponta que houve manipulação da gravação.

“É como um documento impresso que tem uma rasura ou uma parte adulterada. O conjunto pode até fazer sentido, mas ele seria facilmente rejeitado como prova”, avaliou Santos à Folha. A Procuradoria-Geral da República (PGR) rebateu a avaliação e defendeu a gravação como uma “conversa coerente”.

Mariz foi chamado por Temer para ajudar na defesa que o presidente fará junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que avalia a sua conduta no caso. A estratégia principal deve ser desqualificar o dono da JBS, usando também a tese da edição da gravação. Amigo pessoal de Temer, o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira disse ter conhecimento de que o áudio contém edições e que trata-se de um fato “gravíssimo”. “É uma indignidade o que estão fazendo contra o presidente da República e contra o Brasil”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

O relator da Operação da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, já declarou que os áudios apresentados por Batista em sua delação premiada não possuem irregularidades, por isso foram homologados junto com o restante do material apresentado pelo empresário.

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