ESCOLAS CÍVICO-MILITARES: SOLUÇÃO EDUCACIONAL E SOCIAL

Mais do que educar, as primeiras escolas cívico-militares começam a ser implantadas no Brasil com o propósito de reforçar valores como o respeito, a disciplina e a civilidade. Pioneiro neste processo, o Rio Grande do Sul já tem as duas primeiras cidades confirmadas para receber o projeto: Caxias do Sul e Alvorada. A agilidade em providenciar a experiência em solo gaúcho é fruto do trabalho do deputado estadual Tenente Coronel Zucco (PSL-RS), que tem atuado junto ao Ministério da Educação em prol do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. A previsão é que 127 instituições de ensino adotem o modelo em todo o país.

De acordo com Zucco, as escolas selecionadas devem iniciar o projeto em 2020, com um apoio financeiro de R$ 1 milhão. Serão feitas consultas à comunidade escolar para aprovação do modelo. Em entrevistas concedidas à imprensa nesta semana, o deputado destacou que há expectativa de fila de espera de pais que desejam incluir seus filhos nas instituições de ensino escolhidas pelo programa. Zucco também articulou, junto ao governo do Estado, o envio de um projeto de lei, de autoria do Executivo, para permitir que servidores da reserva da Brigada Militar e das Forças Armadas possam atuar como monitores.

As escolas cívico-militares têm sido vistas como uma solução educacional e social pelo governo de Jair Bolsonaro. Comunidades com altos índices de criminalidade ou que precisam melhorar seus índices no Ideb estão sendo priorizadas. Além do Rio Grande do Sul, aderiram ao programa os estados do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Ceará, Pará, Tocantins, Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima e Amapá.

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