Greve das centrais sindicais causam transtornos no País

Centrais sindicais convocaram protestos para esta sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e previdenciária nas capitais e em cidades do interior. Os protestos atingiram especialmente o transporte público, deixando milhares de trabalhadores sem locomoção. A tática foi incendiar ônibus, colocar miguelitos para furar pneus e bloquear ruas, avenidas e estradas. “Os verdadeiros trabalhadores estão sendo constrangidos e agredidos. Greve é direito; obrigar os outros a aderir é crime”, diz a advogada Janaína Paschoal. “O que os sindicatos querem? Querem que continue a mamata do imposto sindical! O que seu sindicato já fez por você?”, continua ela.

Sindicatos e movimentos sociais ocupam ruas de diversas cidades do país. Desde a madrugada, tentam bloquear entradas de aeroportos em várias capitais. Professores de escolas públicas e particulares, rodoviários, bancários, funcionários do Detran, da saúde, servidores públicos e do Judiciário federal aderiram à greve.

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disse em entrevista ao Jornal da CBN, que o Governo Federal considera a greve geral um fracasso. Ele afirmou que uma mobilização como a de hoje não deve mudar o humor dos parlamentares e dificultar a aprovação da reforma da Previdência, já que, na sua avaliação, as pessoas estão sendo impedidas de chegar ao trabalho por grupos de “15,  20 ou 50 pessoas”.

“Até esse momento, o governo percebe o fracasso dessa movimentação, que está muito restrita. Você pega milhares e milhares de pessoas, obtruídas por 15, 20 ou 50 pessoas. Isso é o resultado negativo em relação a essa ‘forçação’ que essas centrais estão promovendo”.

Serraglio também afirmou que a mobilização está sendo organizada pelos sindicatos, desesperados perda da verba da contribuição sindical obrigatória. Esse é um dos pontos da reforma trabalhista. Segundo ele, todos os trabalhadores eram obrigados a contribuir, mas, apenas 18% deles são associados a algum sindicado, o que reflete a baixa representatividade.

Ao defender a necessidade das reformas da Previdência e trabalhista, o ministro da Justiça afirmou que nem mesmo um país em guerra estaria passando pelos problemas que o Brasil tem atualmente. Por isso, ele acredita que algo precisa ser feito pelo país na política e na economia.

F reprodução twitter da Rádio Bandeirantes do Rio

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