Só liminar pode salvar Lula, analisam aliados e rivais

A marcação do julgamento em segunda instância do ex-presidente Lula para 24 de janeiro mexeu com os ânimos tanto de aliados quanto de rivais do petista, segundo os quais só uma liminar concedida por um ministro de corte superior anulando a decisão conseguiria liberá-lo para a disputa eleitoral de 2018.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, integrantes do PT avaliam que a defesa do ex-presidente deveria apelar ao Conselho Nacional de Justiça alegando ocorrência de “velocidade seletiva” na tramitação do processo no TRF-4.

O julgamento ocorrerá após decisão em primeira instância do juiz Sergio Moro que condenou Lula a nove anos e meio de prisão pelo caso do tríplex no Guarujá.

Se for condenado até 15 de agosto do ano que vem, quando se encerra o prazo para registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula não poderá concorrer a cargo eletivo. Isso porque a sentença de Moro prevê que ele fique interditado para o exercício de cargo ou função pública por 19 anos, caso a decisão seja confirmada pelos desembargadores.

Aliados do ex-presidente afirmam que a decisão tem como objetivo inviabilizar a candidatura do petista à Presidência da República em 2018. Ele aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

De acordo com a assessoria do TRF4, a marcação do julgamento ocorreu pela necessidade de prazo hábil mínimo pra intimação das partes e por conta do recesso do tribunal, que será de 20 de dezembro a 6 de janeiro.

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