Mateus Bandeira defende renovação para qualificar a política

Com a convicção de que o equilíbrio fiscal será cada vez mais difícil e não existe solução mágica para o RS, o candidato a governador Mateus Bandeira (Novo) participou nesta quarta-feira (12) do Café com Política da Revista VOTO. Falando para líderes empresariais e de entidades que se reuniram na sede da publicação, o postulante ao Piratini defendeu um profundo ajuste das contas, privatizações e adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. O objetivo é tornar o Rio Grande do Sul financeiramente sustentável.

Apresentando-se como “a real novidade da eleição”, Mateus Bandeira destacou que é preciso renovar a política para alcançar resultados diferentes. “O Brasil e o Rio Grande do Sul passaram por uma crise sem precedentes. Se queremos mudar, é preciso deixar a velha política de lado.” Ele ressaltou a necessidade de diminuir o tamanho do Estado para torná-lo moderno e eficiente, e não atrapalhar a vida dos cidadãos.

Candidato pela primeira vez, Mateus Bandeira tem 30 anos de experiência na iniciativa privada e no setor público. Esteve à frente do Tesouro e da secretaria de Planejamento durante os únicos três anos das últimas duas décadas em que as contas do Estado ficaram no azul. Também liderou a maior consultoria de gestão do país, a Falconi.

Saúde, segurança e educação

Presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo Argollo perguntou quais ações Bandeira adotará para qualificar a saúde pública. O candidato do Novo disse que trabalhará pelo incremento da eficiência dos serviços. “Como o Estado tem receitas definidas e tímidas, precisamos os melhorar indicadores de qualidade, colocar gestão no sistema e integrá-lo”.

Evandro Moraes, superintendente administrativo e de infraestrutura do Hospital Moinhos de Vento, indagou sobre as ações na área de segurança pública. “Vamos integrar polícias e trabalhar com metas. Queremos terminar com as saídas em datas comemorativas. O bandido precisa ter medo, e não o cidadão de bem”, reforçou Mateus Bandeira, complementando que “é preciso agir logo”.

Mencionando os baixos índices do RS no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o CEO da Cortex, Richard Lucht, interrogou sobre o que pode ser feito para reverter esse quadro. O candidato do Novo propôs a adoção de um novo modelo, baseado em experiências que vem apresentando resultados: o Prouni para o Ensino Básico e as escolas comunitárias, chamando uma entidade filantrópica ou privada para gerir uma escola.
Promovido pela Revista VOTO, o Café com Política já recebeu Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT) e José Ivo Sartori (MDB). De acordo com a publisher Karim Miskulin, os encontros têm servido ao propósito de detalhar as visões dos candidatos ao governo do Estado. “O futuro do Rio Grande do Sul está em jogo, por isso precisamos conhecer o preparo e as posturas de cada um”.

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