O empreendedorismo tem a ver com a educação do futuro?

As chamadas soft skills, habilidades comportamentais que vão além do conhecimento técnico, vêm sendo cada vez mais requisitadas pelo mercado de trabalho, fazendo com que executivos busquem formas de se atualizar e desenvolvê-las. Porém, já existem escolas de ensino fundamental e médio que, acompanhando a Base Nacional Comum Curricular, começaram a ensinar aos alunos muito além do conhecimento técnico.

Colaboração, mentalidade empreendedora e capacidade de tomar decisões são, de acordo com um levantamento da edição de 2017 do Capgemini Digital Transformations Institute Survey, algumas das habilidades mais requisitadas pelas empresas ao buscar um profissional. A DreamShaper, plataforma online de ensino que permite a criação de projetos temáticos em sala de aula, desde 2015 traz ao Brasil uma nova forma de desenvolver essas habilidades nos alunos, e já impactou mais de 20 mil jovens brasileiros, número que deve chegar a 250 mil ao final de 2018.

Para João Borges, CEO da DreamShaper, o ensino baseado em projetos é uma tendência que deve crescer cada vez mais nas escolas brasileiras. “O perfil do profissional mudou, e isso está refletindo em como o ensino vai formar esses novos trabalhadores. As escolas já estão percebendo a necessidade de adaptar seus métodos de ensino para um sistema mais prático e voltado para o protagonismo do aluno, incentivando o desenvolvimento não só das habilidades técnicas, mas também, e principalmente, as socioemocionais”, aponta Borges.

Mas como mensurar essas habilidades e saber o retorno do ensino? Um estudo independente encomendado pela Fundação Lemann foi realizado para medir o impacto social da utilização da plataforma. O levantamento apontou, dentre outros aspectos, que os alunos do ensino médio e fundamental que utilizaram a DreamShaper durante um ano aumentaram em 54% sua capacidade de organização e planejamento, 51% a concentração e 58% a criatividade, além de mais orientação para o futuro, que cresceu em 65% após o uso da plataforma.

O sistema foi desenvolvido com o objetivo de atender aos mais diversos públicos, desde alunos de ensino fundamental e médio até o superior. “Focamos em oferecer uma solução universal e os conteúdos pedagógicos fazem com que qualquer pessoa possa utilizar, independentemente do seu nível de conhecimento”, conclui Borges.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma ferramenta educativa online que permite desenvolver projetos empreendedores temáticos no âmbito das aulas, relacionados com as disciplinas. Com soluções para ensino fundamental, médio e superior, a plataforma oferece integração entre as disciplinas escolares e os interesses pessoais do aluno, buscando desenvolver competências socioemocionais e perfil comportamental empreendedor. Foi fundada no Brasil em 2014, pelos sócios Miguel Queimado, João Borges, Pedro Queiró e desde então já impactou mais de 165 mil alunos globalmente, preparando-se agora para expandir para mais de 1,5 milhão de alunos no geral.

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