Sartori e Walter Lídio debatem caminhos para o RS avançar

O governador José Ivo Sartori e o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, debateram, nesta sexta-feira (25), alternativas de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul, durante o Brasil de Ideias, tradicional evento da Revista Voto que reúne lideranças políticas e empresariais. O debate, que aconteceu no British Club, teve como tema “Há caminhos para o Rio Grande avançar?” e mediação do jornalista Felipe Vieira.

Após listar as dificuldades que encontrou quando tomou posse, Sartori destacou as conquistas a partir de um modelo de Estado moderno, eficiente e voltado para as pessoas. As medidas de ajuste, tomadas de maneira firme, acentuou o governador, permitiram priorizar áreas. Na área da Segurança, programas preventivos nas escolas, com jovens e nas comunidades, aliados à parceria com a iniciativa privada, contribuíram para a redução dos índices de criminalidade. “Trabalhamos desde o primeiro diz com integridade e verdade, o que nos permitiu resolver dois terços do déficit do Rio Grande. E sem esquecer a área social”, acrescentou.

Defendendo o plebiscito para a venda de três estatais, Sartori criticou aqueles que são contrários à consulta. “Não entendo como alguém possa querer governar sem ouvir o que a população tem a dizer. Ser contrário ao plebiscito é menosprezar o gaúcho.” Ao ser provocado pelo empresário Walter Lídio sobre as eleições e a possibilidade de se candidatar à reeleição, Sartori disse que uma de suas características é não fugir de seus compromissos. “Não vou fugir da raia. A responsabilidade indica que não podemos ficar no meio do caminho, mesmo que passe por cima da minha vontade.”

O presidente da Celulose Riograndense citou a crise como uma oportunidade de repensar o modelo de Estado que desejamos. Após ondas que levaram o Rio Grande do Sul ora para o corporativismo, ora para o ajuste, ora para o assistencialismo, a atual administração buscou, desde o início, a reestruturação. “Reformas são rupturas. O governo desde o início teve uma posição firme, tomou medidas que deveriam ser tomadas. O Rio Grande precisa manter esse plano de Estado”, destacou. O CEO lembrou que a prioridade era regularizar as contas, com corte de custos e benefícios. “Todos temos que pagar alguma conta para o Rio Grande avançar.”

A diretora da Revista VOTO, Karim Miskulin, destacou a presença de Walter Lídio, como um executivo otimista, que sempre investiu no Rio Grande do Sul e sempre esteve atento às oportunidades de desenvolvimento. Referindo-se a Sartori, a publisher salientou que ele vem enfrentando com coragem esses gargalos impostos pela economia. “Nada melhor do que termos os dois debatendo as possibilidades de o Estado avançar.”

Crédito das fotos: Jefferson Bernardes/ Agência Preview

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