Alvaro Dias acusa PT de organização criminosa

O candidato à presidência da República pelo PODEMOS, senador Alvaro Dias, tem no combate à corrupção uma de suas principais bandeiras. Ele tem afirmado que, caso vença as eleições, pretende refundar a República e acabar com o modelo corrupto de governança instalado no Palácio do Planalto e nos governos estaduais. “A hora da valentia contra a corrupção já passou. Agora temos que encontrar soluções”. Para ele, é preciso diminuir o tamanho do Estado, torná-lo mais eficiente e mais barato, ao mesmo tempo em que combata de maneira intransigente a corrupção. “Acredito em várias ações, dentre as quais destaco as propostas que incluem, por exemplo, a diminuição do número de ministérios e a venda ou privatização de empresas estatais que não tenham sentido estratégico para o país.”

Mas é sua posição crítica ao PT que tem sido destaque nos debates eleitorais. No do SBT e hoje para a Revista VOTO,  Alvaro Dias confirmou o partido deixou um rastro de sangue no seu governo com assassinatos que não foram esclarecidos como o de Celso Daniel, de Santo André, Toninho, de campinas, e até de sete testemunhas que teriam sido assassinadas para impedir que se esclarecesse o crime de Celso Daniel, obrigando seus irmãos a fugirem do Brasil com medo de serem assassinados.”

As conversas gravadas entre os principais personagens do Partido dos Trabalhadores envolvidos no caso do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel conduzem para “a conclusão inevitável” de que houve uma articulação oficial do PT para a construção de uma versão adequada que salvasse a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente, articulou a estratégia, discutindo com o ex-ministro José Dirceu a tática a ser adotada em cada momento”, afirmou o senador.

“Foram brasileiros sepultados no túmulo da impunidade. Eu acompanhei como senador a CPi da investigação e ouvi áudios e interceptações telefônicas que mostravam autoridades do governo tentando orientar os depoimentos das testemunhas para evitar que a conclusão da investigação fosse o crime político. Portanto, isso é obra de uma organização criminosa e o Brasil não pode permitir a volta de uma organização criminosa para nos governar. Precisamos virar esta página triste de nossa história de uma vez por todas”, diz o senador.

Ele garante que sempre foi contestador. “O nosso sistema político tem defeitos que são insuperáveis. Não é mais possível imaginar que novos remendos serão capazes de evitar o naufrágio. É preciso uma cirurgia mais profunda. Estabeleceu-se um verdadeiro “balcão de negócios” na política. Um presidencialismo que se sustenta com base no toma-lá-dá-cá, em que o orçamento e a destinação dos recursos ocorre sem nenhuma preocupação com as reais necessidades da população.”

Para o senador, “o Brasil merece respeito e não pode aceitar uma candidatura lançada e comandada de dentro da prisão. É hora de mostrar o Brasil que desejamos para as futuras gerações”.

 

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