Arrecadação das receitas federais alcança R$ 144,11 bi em maio

A arrecadação total das receitas federais alcançou R$ 142,11 bi em maio. É o melhor desempenho arrecadatório desde o ano 2000 para o mês. Esse total representa um acréscimo real de 69,88% em relação a maio de 2020, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal, nesta terça-feira (29).

Já no acumulado entre janeiro e maio deste ano foram arrecadados mais de R$ 744 bilhões em impostos contra R$ 718 bilhões arrecadados de janeiro a maio de 2014, último ano antes da crise de 2015.

Em relação ao ano passado, houve um aumento de 21% na arrecadação, isso já descontada a inflação. No primeiro ano da pandemia, o governo arrecadou, de janeiro a maio, R$ 623 bilhões, R$ 123 bilhões a menos que neste ano.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que a arrecadação de maio demonstra que a economia do país já se recuperou da pandemia.

Segundo Guedes, com o aumento da arrecadação, eles estão estudando antecipar a redução de impostos das empresas, prevista na proposta de Reforma Tributária. No texto atual há uma redução de 2,5% em 2022 e mais 2,5% em 2023 na alíquota do imposto de renda da pessoa jurídica. A expectativa do ministro da Economia é que com a melhora da arrecadação seja possível reduzir a alíquota em 5% já em 2022.

De acordo com o parecer da Receita Federal, o adiamento no pagamento de tributos por causa da pandemia e a arrecadação atípica de alguns setores econômicos podem explicar esse aumento arrecadatório. Contudo, mesmo sem esses fatores que a Receita considera atípicos, verifica-se um crescimento real da arrecadação de 23% em maio e de quase 12% no acumulado do ano.

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