Bolsonaro finalizou a sequencia de tuítes afirmando que tomará medidas legais para evitar abusos e defender a constituição. “Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros”, afirmou.
Bolsonaro afirma que tomará ‘medidas legais’ para proteger a constituição e a liberdade
Em meio à uma série de prisões de apoiadores e à quebras de sigilo bancário de parlamentares da base, o presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter se defender de acusações de que seu governo é autoritário e anti-democrático. Em uma série de tuítes, o presidente defendeu a constituição e a democracia como armas contra “absurdos” cometidos contra conservadores.
Bolsonaro começou a série de mensagens na rede social afirmando que sempre esteve do lado da democracia, e que nunca tomou nenhuma medida autoritária. ” O histórico do meu governo prova que sempre estivemos ao lado da democracia e da Constituição brasileira. Não houve, até agora, nenhuma medida que demonstre qualquer tipo de apreço nosso ao autoritarismo, muito pelo contrário. Em janeiro 2019, após vencermos nas urnas e colocarmos um fim ao ciclo PT-PSDB, iniciamos uma escalada do Brasil rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias, adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos”, escreveu.
O presidente continuou, afirmando que, na verdade, a postura de seus adversários políticos que são verdadeiramente autoritárias. “O que adversários apontam como “autoritarismo” do governo e de seus apoiadores não passam de posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande maioria, conservador. A tentativa de excluir esse pensamento do debate público é que, de fato, é autoritária.
Na sequência, Bolsonaro classificou ações do Supremo Tribunal Federal como “absurdos”, mas ressaltou que defende o respeito e a harmonia enter os poderes. “Do mesmo modo, os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes. Essa tem sido nossa postura, mesmo diante de ataques concretos. Queremos, acima de tudo, preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo”, continuou.
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