Brasil cai três posições no ranking internacional da corrupção, diz ONG

O Brasil perdeu três posições e figura na 79ª colocação no ranking de corrupção mundial publicado pela Transparência Internacional. A principal razão para a piora entre 2015 e 2016, de acordo com a organização da lista, foi o escândalo de corrupção identificado pela Operação Lava Jato na Petrobras.

Empatado com Bielorússia, Índia e China, o País conquistou 40 pontos de um total de 100 — uma leve melhora em relação aos 38 pontos obtidos em 2015. No entanto, assinala a Transparência Internacional, nem mesmo o acordo de leniência de R$ 6,7 bilhões da Odebrecht foram suficientes para aliviar a situação do Brasil.

A entidade afirma que grandes casos de corrupção, como o da petroleira brasileira, “mostram como o conluio entre empresas e políticos joga pelo ralo bilhões de dólares de receitas de economias nacionais, beneficiando poucos às custas de muitos. Este tipo de grande corrupção sistêmica viola os direitos humanos, impede o desenvolvimento sustentável e alimenta a exclusão social”.

A liderança do ranking pertence à Nova Zelândia e à Dinamarca, que têm, cada uma 90 pontos. A Finlândia parece em terceiro lugar (89 pontos), seguida da Suécia (88 pontos) e da Suíça (86 pontos).

O ranking da corrupção é liderado pela Dinamarca e Nova Zelândia, com 90 pontos de transparência. Na outra ponta, está a Somália, com 10 pontos. O país africano está na última posição do ranking há 10 anos consecutivos.

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