CMPC – Celulose Riograndense bate recorde de produção

Em reunião-almoço com a imprensa, o diretor-presidente da CMPC – Celulose Riograndense, Mauricio Harger, que assumiu a empresa em junho, destacou que este é um ano muito positivo para CMPC no Brasil. A Celulose Riograndense possui 324 mil hectares de base florestal no Estado, espalhados em  57 municípios.

A unidade de Guaíba foi um dos maiores investimentos privados da história do Rio Grande do Sul. Apesar de ter sido inaugurada em 2015, com capacidade de produção anual de 1,3 milhão de toneladas, a expansão da planta entrou em funcionamento pleno neste ano. Esse fator contribuiu para um crescimento de 24% do faturamento da empresa entre janeiro e setembro em comparação ao mesmo período do ano passado, além do recorde histórico de produção, que chegou a 1,8 milhão de toneladas de celulose.

Aperfeiçoar a gestão da unidade é uma de suas metas e a principal ferramenta que o executivo adotará para alcançar esse objetivo será o sistema Lean – que se difundiu a partir de práticas da Toyota, priorizando uma produção enxuta e de combate aos desperdícios. “Precisamos ter a indústria rodando no máximo de sua performance e baixando o custo. A economia mundial está em momento positivo, com crescimento combinado à alta na demanda por celulose.”

Dessa forma, Harger considera que o momento é bastante favorável para o exportador. “O dólar mais elevado acaba deixando os nossos custos bem competitivos. E a perspectiva é de o segmento acompanhar o crescimento da economia mundial ou um crescimento até um pouco acima.”

Com 95% de sua produção destinada ao mercado externo, os mercados europeu e asiático representam 70% das exportações, com destaque em volume exportados para China, Tailândia e Indonésia.

Harger falou ainda sobre o Grupo Chileno que atua há 98 anos no mercado mundial, devendo encerrar 2018 somando uma receita de US$ 5 bilhões com a produção de celulose em suas quatro unidades (três no Chile e uma no Brasil – Guaíba).

Em relação à Celulose Riograndense, o executivo destacou que a Linha 2 (nova fábrica) está em pleno funcionamento, chegando na sua meta de 1,3 milhão de toneladas/ano. A Unidade local (linhas 1 e 2) deve fechar 2018 produzindo 1,8 milhão de toneladas de celulose. São mil funcionários diretos e cerca de seis mil indiretos que atuam em empresas terceirizadas.

O diretor ressaltou também o transporte hidroviário utilizado pela empresa, que reativou o terminal portuário de Pelotas; as certificações ambientais de todas as florestas que fornecem matéria prima; o reaproveitamento de resíduos sólidos da fábrica local, o maior do País; e os programas sociais que a Companhia desenvolve em 57 municípios gaúchos.

Foto: Andréa Graiz

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