Propina foi de US$ 80 mi a Lula e Dilma, dizem delatores

A campanha do ex-presidente Lula recebeu US$ 50 milhões. A campanha de Dilma Rousseff também teria sido beneficiada, com o valor de US$ 30 milhões. As informações estão contidas nas delações dos empresários do frigorífico JBS e foram reveladas no início da tarde desta sexta-feira. Os depoimentos também comprometem o senador José Serra e pioram a situação do presidente Michel Temer.

Na quinta-feira, o peemedebista disse que não renunciaria, mesmo diante da denúncia de que teria dado aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso na operação Lava-jato. Alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que levaria provas de sua inocência ao tribunal.

Em delação premiada, o dono do frigorífico JBS Joesley Batista afirma que gravou Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Ao saber que empresário estava pagando mesada ao deputado cassado, o presidente afirmou que a ação deveria ser mantida. A delação também compromete o senador Aécio Neves, que teria solicitado mais de R$ 2 milhões para pagar sua defesa dele na Lava-jato. As informações foram divulgadas na últimas quarta-feira (17/05), pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, e caíram como uma bomba em Brasília.

Na gravação, feita em março deste ano, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma espécie de mesada, para que eles permanecessem calados na prisão. Diante desta informação, Temer diz, na gravação: “tem que manter isso, viu?”. As informações são ainda de que Joesley Batista entregou outra gravação em que Temer indica um deputado, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da JBS.

Por Jorge Bastos Moreno/CBN

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