Dilma é eleita “Mulher Economista de 2023”

A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a “Mulher Economista de 2023” pelo sistema Confecon/Conrecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os conselhos regionais da área. A honraria foi concedida pelo trabalho de Dilma na presidência do Novo Banco do Desenvolvimento, o Banco do Brics, cargo que ocupa desde março.

Em nota, o Cofecon afirma que a ex-chefe do Executivo “foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”. Durante sua passagem pela Presidência, a petista comandou o país durante sua maior recessão da história, com uma queda acumulada de quase 7% do PIB, e sofreu um impeachment por conta de “pedaladas fiscais” que maquiaram o resultado das contas públicas.

Ainda segundo o Cofecon, a eleição de Dilma para receber a honraria ocorreu em 4 fases. Primeiro, houve a indicação dos concorrentes pelos conselheiros federais, conselhos regionais de economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade da entidade. Depois, em lista secreta, o Plenário do Cofecon formou lista décupla, a partir da qual os Corecons, por meio de seus plenários, chegaram a uma lista tríplice dos concorrentes. Entre os três nomes mais votados, a ex-presidente saiu vencedora em votação secreta, realizada pelo plenário do Cofecon.

Entre as ganhadoras anteriores do prêmio estão as economistas Esther Dweck e Denise Gentil. Ambas são professoras do Instituto de Economia da UFRJ e possuem relações com o PT. Em 2018, a vencedora do prêmio “Mulher Economista Destaque” foi Tânia Bacelar, que integrou a equipe de transição do governo Lula no ano passado.

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