Dívida pública aumenta e chega 74,3% do PIB no primeiro ano de Lula

A dívida pública voltou a subir no primeiro ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Após dois anos de queda, a dívida atingiu 74,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (7).

Os gastos com os juros da dívida alcançaram a marca de R$ 718 bilhões, representando 6,61% do PIB. Isso ocorreu, principalmente, devido à elevação da taxa Selic, que só foi interrompida pelo Banco Central em agosto do ano passado.

O aument0 da dívida total é resultado do déficit primário de R$ 249,12 bilhões (2,29% do PIB) das contas do setor público (União, Estados, municípios e estatais) e dos juros, conforme o Banco Central.


Anos anteriores
O resultado das contas públicas foi o pior desde 2020, primeiro ano da pandemia de coronavírus, quando o rombo tinha sido de R$ 703 bilhões. Porém, o ano foi considerado atípico por causa da contração do Produto Interno Bruto (PIB) provocada pelas restrições de movimento.

O número negativo de 2023 reverte o superávit nas contas públicas registrado em 2022, quando o setor fechou no azul de R$ 126 bilhões, representando 1,25% do PIB. Em 2021, o resultado positivo tinha sido de R$ 64,7 bilhões.


Trajetória de alta em 2024
A tendência é de que o endividamento público continue em alta em 2024 no Brasil. A dívida bruta é considerada um dos principais indicadores econômicos observados pelos investidores para avaliar a solidez das finanças públicas. Segundo especialistas, o governo deve persistir na meta de déficit zero para controlar o crescimento da dívida.

 

Leia na íntegra a nota do Banco do Banco Central:
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasfiscais

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