Em Nova York, Cláudio Castro celebra G20 no Rio em 2024

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi o primeiro painelista a falar durante o Brazil Summit, conferência com foco em negócios e economia, promovida nesta quarta-feira (10) pelo Financial Times em Nova York. Em conversa mediada pelo editor de América Latina do Financial Times, Michael Stott, Castro afirmou que a realização do encontro da cúpula dos chefes de estado do G20, em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, pode ser a grande oportunidade de fortalecer a imagem do Estado para o exterior.

“Não adianta ter as melhores belezas naturais se você não mostra credibilidade. E credibilidade não se conquista com discurso. Eu desejo que o Rio vire a página. Que esse novo Rio de Janeiro digital, com equilíbrio, estabilidade política, financeira e estrutural seja mostrado para o mundo inteiro. A reunião do G20 é a nossa oportunidade. Talvez seja o grande virar de página, que marque um novo tempo de investimentos”.

O encontro da cúpula reunirá as 20 maiores potências mundiais, além de outras 10 convidadas. O Brasil assume a presidência do grupo em dezembro de 2023 e deve priorizar o combate às mudanças climáticas, desenvolvimento econômico sustentável, inclusão e redução da dívida de países pobres. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, celebrou o anúncio e agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos de volta. Valeu, Lula!”, publicou no Twitter.

Em missão aos Estados Unidos em busca de investimentos, o governador Castro afirmou investir na grande aliada no combate à corrupção: a tecnologia. “Há três anos, começamos um processo em parceria com o governo da Estônia de digitalização. Já temos mais de 10 mil serviços totalmente digitais. Nossa meta é que o estado seja o mais digitalizado do país. Nossos processos de digitalização de papel já estão todos em licitação. Em poucos anos, o estado do Rio não vai mais precisar de papel. A população terá tudo no computador ou celular. A ideia com isso é criar um segurança jurídica e de procedimentos. Tirando a ação humana, diminui a ação de corrupção e amplia a transparência.”