Governo federal arrecada R$ 3,3 bilhões com leilão de 22 aeroportos

Terminais devem receber R$ 6,1 bilhões em investimentos

O leilão de aeroportos realizado pelo Ministério da Infraestrutura  (MInfra), esta semana, garantiu ao Governo Federal a arrecadação inicial de R$ 3,3 bilhões para os cofres públicos. Ao todo, são 22 aeroportos que  serão concedidos à iniciativa privada por um período de 30 anos. Divididos em 3 blocos (Sul, Central e Norte), é estimado pelo governo que os investimentos  nos terminais cheguem a R$ 6,1 bilhões, sendo R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhões no Norte, durante as três décadas de concessão.

No total, 7 concorrentes participaram da disputa, realizada na sede da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). Os vencedores foram a Companhia de Participações em Concessões, que já atua na concessão do aeroporto de Confins (MG), e agora conta com os 15 aeroportos dos blocos Sul e Central;  e o bloco Norte (7 aeroportos)  ficou com a francesa Vinci, que opera atualmente o aeroporto de Salvador.

Em condições normais de demanda, os três blocos de aeroportos – liderados por Curitiba/PR, Goiânia/GO e Manaus/AM – processam, juntos, cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a 24 milhões de viajantes por ano (dados de 2019).

“Começamos a nossa Infra Week com o pé direito e isso tem que ser celebrado. As vitórias têm de ser celebradas. Temos um desafio importante pela frente. Vamos superar a pandemia e temos o desafio da geração de emprego. O emprego vai vir pela mão do investimento privado, não há outra alternativa porque temos que seguir a nossa trajetória de responsabilidade fiscal, nosso compromisso com a solvência”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no fim do leilão.

Esta foi a segunda rodada de aeroportos realizada em blocos. Em 2019, durante a 5ª rodada, foram leiloados 12 aeroportos do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. O ministro Freitas acredita que  o programa de concessões brasileiro é uma grande oportunidade para os investidores.

Com informações do Ministério da Infraestrutura  (MInfra) e Agência Brasil

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