INVESTIDOR BRASILEIRO ESTÁ MAIS MADURO

Investidor brasileiro está mais maduro, mas economia ainda está em risco, analisa economista. As manobras de injeção de capital de bancos centrais em diversos países vêm ajudando a mitigar a crise econômica causada pela pandemia de covid-19. Contudo, o economista e sócio da Acqua Investimentos, Bruno Musa, alerta que as medidas tomadas em momentos de crise podem se transformar em problemas ainda maiores no futuro.

Durante o VOTO em Análise desta sexta-feira (03), o economista analisou a situação atual e fez projeções para o cenário econômico brasileiro e mundial para o futuro. Segundo ele, se não forem devidamente controladas, as medidas de auxilio oferecida por governos podem causar danos profundos no futuro, “Pela primeira vez temos uma crise que impede as pessoas de trabalhar. Por isso, as medidas de bancos centrais são fundamentais para manter a economia viva. Porém, é importante termos atenção. A impressão de dinheiro para injetar na economia pode trazer problemas graves, como inflação galopante e um déficit fiscal ainda maior a médio prazo”, analisou.

Apesar das dificuldades impostas pelo momento, a empresa RV Ímola Logística, responsável pelo transporte de medicamentos para diversos países do mundo, segue operando. Durante o bate-papo, Roberto Vilela, CEO da empresa, falou sobre a filosofia de trabalho do grupo durante a crise. ““Estamos muito preocupados com a situação futura da econômica, mas estamos focados em trabalhar duro, de domingo a domingo, para garantir o medicamento para quem precisa. Mais do que isso, queremos também garantir o emprego e o total apoio a todos trabalham conosco”, comentou.

A análise da situação política brasileira ficou a cargo do Mestre em Ciência Política e Doutor em Comunicação, Paulo Moura. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro não deve dar o “canetaço” que liberaria o funcionamento do comércio no país. “A repercussão, nesse momento seria muito forte. Acredito que ele enfrentaria reações muito pesadas tanto no âmbito social como no jurídico”, refletiu. A situação, contudo, pode se alterar nas próximas semanas. “Esse cenário é o que se apresenta neste momento, mas, quem sabe em 15 dias, quando a população mais pobre estiver em situação ainda mais difícil e o empresariado esteja no limite, a medida ganhe apoio popular e vire o jogo”, comentou.

Você pode conferir a análise completa de forma gratuita clicando aqui.

VOTO em Análise

A conversa fez parte do primeiro VOTO em Análise, encontros virtuais que reúnem especialistas, parceiros e clientes do Grupo Voto para analisar o contexto atual e projetar o futuro econômico e político do Brasil em meio a crise causada pelo covid-19.

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