Megaoperação da PF combate pedofilia em todo País

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou hoje (20) uma megaoperação de combate à pedofilia. A Operação Luz na Infância mobilizou 1,1 mil policiais para cumprir mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal.

Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do ministério, esta é uma das maiores ações mundiais contra a pedofilia. Os alvos da operação foram identificados após seis meses de investigações conjuntas da Senasp com agências de inteligência das secretarias estaduais de segurança pública e polícias civis, com a colaboração da embaixada dos Estados Unidos.

Os investigadores mapearam a ação dos pedófilos na internet – ambiente que, segundo a Senasp, facilita a conduta criminosa de adultos que buscam atrair crianças e adolescentes. “O complexo ambiente da internet e a ausência de fronteiras no mundo virtual são elementos que propiciam terreno fértil à atuação desses criminosos”, informa a Senasp, em nota.

Pelo menos 82 pessoas foram presas em flagrante nesta sexta-feira, em posse de material pornográfico infantil, que estimula a pedofilia. As prisões, que ocorreram nesta manhã, aconteceram em São Paulo, no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul.

O nome da operação Luz na Infância, segundo a Polícia Civil, foi escolhido com base na informação de que, nesse crime, na maioria dos casos, “os criminosos atuam nas sombras, nos ‘guetos’ da rede mundial de computadores. Luz significa propiciar a essas crianças e adolescentes – vítimas – o resgate da sua dignidade bem como retirar da obscuridade esses criminosos”.

A ação, que envolveu 1,1 mil policiais e é uma parceria da Polícia Civil com o Ministério da Justiça está sendo considerada uma das maiores ações no mundo em combate à pedofilia. De acordo com estudos, nos últimos anos, esse tipo de crime tem avançado no País e no mundo junto com o avanço da internet. Muitas vezes, os pedófilos aproveitam-se da inocência das suas vítimas e criam perfis falsos em redes sociais, utilizam-se de linguagem de fácil entendimento para conseguirem a confiança das crianças e adolescentes, que, mais tarde, se tornam vítimas de abuso sexual .

Fonte: Último Segundo/ABr

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