Música no Museu lança Sons do Brasil

O projeto Música no Museu, que completa 20 anos e se destaca por sua atuação na música clássica, apresenta uma inovação: Sons do Brasil, uma incursão pelas tradições musicais brasileiras. Assim  entre setembro e outubro  2017 fará três apresentações no CRAB- Centro Sebrae de Artesanato Brasileiro mostrando o   panorama da música de diversas regiões do país, isto é, a nossa diversidade musical Apesar do processo de globalização, que busca através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea – os aspectos locais continuam fortemente presentes. A cultura é um desses aspectos: várias comunidades continuam mantendo seus costumes e tradições e Música no Museu pretende resgatá-la com estas apresentações.

Este trabalho  insere-se  na exposição Festa Brasileira: Fantasia Feita à Mão”, ora no CRAB envolvendo o público em toda a magia, força criativa e inventividade popular na criação de objetos, adereços, máscaras, vestimentas e instrumentos musicais para as grandes festas brasileiras. e  celebrações populares em várias partes do país, festejos rituais entre outras manifestações. Inspirado na evolução da história brasileira, desde os rituais trazidos da África pelos escravos, mesmo proscritos que vão, gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das casas dos brancos, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. Abordando, também, os autos de coroação dos reis do Congo, que darão origem ao maracatu pernambucano e ao afoxé baiano, e os cantos de trabalho dos escravos no campo e nas cidades. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais que estão na base daquilo que se denominaria “Música Popular Brasileira.

As apresentações, todas gratuitas, serão nos dias 1º, 29 de setembro e 6 de outubro sempre às 12:30hs com a Orquestra Popular Céu na Terra, Trio Caxangá e Brinquedos Cantados que também comemorarão o Dia das Crianças e que serão precedidas  por cortejos na Praça Tiradentes.

Orquestra Popular Céu na Terra

É oriunda do renomado Bloco Carnavalesco Céu na Terra, que desde 2001 vem animando o Carnaval de rua no bairro de Santa Teresa em desfiles memoráveis com fantasias coloridas, confete, serpentina e muita alegria ao som das tradicionais e populares marchinhas de Carnaval. Vencedora  do Prêmio O Globo de Blocos como o mais colorido do Carnaval 2011, a Orquestra Popular Céu na Terra  apresenta, agora,  uma proposta inovadora na abordagem da música popular e tradicional onde podemos ouvir um Brasil em toda sua criatividade vibrante e diversidade cultural.

O seu repertório é cuidadosamente apresentado respeitando os diferentes ritmos inspirados em bailes, folguedos e festas do calendário Popular Brasileiro, interagindo ainda com elementos de cena como dançarinos e bonecos sendo fruto de preciosa pesquisa com arranjos originais de mestres tradicionais e nomes de destaque da atualidade.

Formada em 2004, a Orquestra Popular Céu na Terra conta com um naipe de cinco sopros, violão de sete cordas, cavaquinho, dois cantores e três ritmistas e acolhe no repertorio as canções de uma singular geração de compositores brasileiros fazendo regularmente shows no circuito musical carioca, tendo se apresentado ao lado de grandes nomes da música popular como Jards Macalé, Teresa Cristina, Nelson Sargento, João Roberto Kelly, Wilson Moreira, Adryana BB, Pedro Luis, Carlos Malta, e Tom Zé, entre outros.

No final de 2008, a Orquestra lançou seu CD, chamado “Bonde Folia” e conquista o Prêmio Tim da Musica Popular Brasileira de melhor grupo na categoria ”Canção Popular” como reconhecimento pelo seu trabalho de pesquisa e arranjos sofisticados.

Em 2007, 2008, 2011 e 2013 a Orquestra foi atração na final do Concurso Nacional de Marchinhas, na Fundição Progresso com participação ao vivo no programa Fantástico.

No ano de 2011 a Orquestra Popular Céu na Terra renovou seu repertório com novos arranjos exclusivos que foram interpretados em todos os finais de semana do mês de Fevereiro no Centro Cultural Banco do Brasil em seu projeto “Viva O Zé Pereira”, em cada semana apresentando um ritmo (maxixe/marcha rancho, marchinhas, samba/samba enredo e frevo/maracatu) e com a presença de convidados especiais a cada semana.

Nesses anos seguintes a Orquestra continua a ocupar um espaço especial na vida cultural do carioca participando de eventos de grande notoriedade.

Em 2016, o Bloco foi homenageado no Festival Internacional de Fanfarras Honk Festival.

Música no Museu completa 20 anos

Música no Museu, iniciado em 1997,  tornou-se a maior Série de música clássica do Brasil, reconhecido pelo RankBrasil, a versão brasileira do Guinness Book.

Seus números são impressionantes chegando a fazer mais de 500 concertos por ano, de norte a sul do Brasil, ocupando cerca de 2.500 músicos/ano, além de uma vertente internacional, desde 2006 em cidades de Portugal, Espanha, França,USA (inclusive no Carnegie Hall em Nova Iorque), República Tcheca, Marrocos, Índia, Itália, Alemanha, Áustria, Chile, Argentina, Vietnam  e Austrália, levando músicos e a música brasileira para o exterior.

Nestes 20 anos de atividades já registra um público de 750 mil pessoas e uma mídia espontânea de milhares de registros em todos os veículos do Brasil, rádios, TVs, jornais, revistas, internet e até do exterior, com destaques para matérias no New York Times, entre outras.Também a excelência do projeto, que já recebeu inúmeros prêmios e honrarias nacionais como a Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro e Embaixador do Rio e internacionais como Cultura Viva da Unesco.

Pianos & Novidades em setembro

Setembro, tradicionalmente, é o mês dos pianos e atrações:o pianista paulista Fabio Caramuru exaltando a ecologia com a participação de jovens da Comunidade do Caju, as comemorações dos 120 anos de  Lorenzo Fernandes com o pianista Marcos Leite, e um  século de música brasileira com o sobrinho-neto de Ernesto Nazareth, o pianista Newton Nazareth,  além da  pianista argentina, Daniela Salinas, mais uma atração internacional, mas já no dia 1º. de outubro. E na versão internacional a pianista Licia Lucas com os clássicos brasileiros em Lisboa, Coimbra e Roma repetindo-o no Palácio São Clemente no Rio de Janeiro.

Mas também traz novidades no CRAB- Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro – com a diversidade musical inserindo-se na exposição ali realizada sob o titulo Festa Brasileira: Fantasia Feita à Mão”, com a magia, a força criativa e a inventividade popular na criação de objetos, adereços, máscaras, vestimentas e instrumentos musicais das grandes festas e  celebrações populares nas várias regiões do país.

E no Museu do Exército a  Banda BOMOKO- que em Lingala significa união- reúne músicos e cantores refugiados do Congo e Angola que moram atualmente no Rio  com  um repertório de músicas de diversas partes da África revelando a alegria e a riqueza cultural que estão trazendo para o Brasil.

Para ter acesso à programação completa acesse o site www.musicanomuseu.com.br

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