O QUE OS JOVENS LÍDERES NO CONGRESSO PENSAM PARA MUDAR O BRASIL

O que será que os jovens deputados federais pensam ser necessário para o Brasil nesse ano de 2020? Durante o V Seminário de Abertura do Legislativo, realizado pelo Grupo Voto em Brasília em fevereiro, eu pude saber um pouco mais sobre os desafios que eles enfrentam e o que eles consideram quando pensam em propostas para mudar o país.

Gabriela Manssur, promotora de Justiça, coordenou o debate, no qual participaram os deputados federais Marcel Van Hattem (Novo-RS), Pedro Bezerra (PTB-CE) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF). A seguir estão os principais pontos que foram levantados em suas falas, demonstrando o tipo de trabalho que eles vêm realizando desde o início de 2019.

 

Democracia

A democracia, uma forma de governo que remete à Grécia antiga, veio sofrendo algumas mudanças ao longo do tempo, desenvolvendo algumas características próprias mas, em sua forma representativa, permite que diferentes forças políticas possam se manifestar livremente, dar opiniões, votar. Ela também garante que direitos fundamentais sejam respeitados, especialmente porque há uma Constituição a ser seguida.

No Brasil, o papel do Parlamento é essencial para a manutenção da democracia. E os deputados hoje estão demonstrando essa importância no trabalho realizado por eles cotidianamente.

 

 

Redes sociais e comunicação

O surgimento da internet e das redes sociais impactou toda a sociedade em todo o mundo. Distâncias foram encurtadas ou até sumiram. Uma quantidade gigantesca de informações chega em nossas mãos de uma forma que é impossível absorver nem 5%. É tudo acontecendo ao mesmo tempo, e na maioria das vezes não conseguimos filtrar o que é verdade ou não, e nem estabelecer uma comunicação mais adequada e real com outra pessoa.

Por isso que a informalidade das redes sociais e das novas formas de comunicação estão criando uma ruptura na nossa sociedade. As novas formas de tecnologias que estão surgindo e a comunicação trazem um poder enorme para quem as detém e, além de impactar a nossa vida pessoal e privada, impacta também a esfera pública, tanto positiva quanto negativamente.

Qualificar a informação recebida é fundamental, especialmente para garantir a nossa própria segurança. E claro, para não cairmos em fake news.

 

Reformas estruturantes

Temos vários problemas estruturais no país e temos que trabalhar em várias frentes. Neste sentido, três reformas se destacam.

A Reforma da Previdência era uma reforma urgente a ser feita, sendo considerada pelos deputados a pedra fundamental da recuperação econômica. Inclusive era uma reforma que deveria ter sido feita há mais tempo, mas pela forma que estava sendo governado o Brasil, não teve sucesso em governos anteriores. Foi preciso que um presidente que sempre se colocou contra à reforma da previdência, fizesse ela acontecer.

Mas os desafios para 2020 ainda continuam grandes. É preciso fazer a reforma administrativa, que deve necessariamente incluir o Poder Judiciário também. E nesse processo é preciso “abrir mão do nosso umbigo” para trabalhar em prol da união de todos, acabando com tantos benefícios existentes que impedem o Brasil de crescer conforme sua capacidade.

A reforma tributária também é outra necessidade, que deve ser trabalhada com rapidez.

 

O povo tem que aprender a votar

Na opinião dos deputados, mesmo tendo sido eleitos democraticamente pelo voto, o povo brasileiro precisa aprender a votar. Por isso, é necessário ensinar o poder do voto ao povo e ensinar que é preciso cuidado ao escolher os candidatos, não optando pelo mais conhecido ou que alguém indicou, mas que seja uma pessoa que corresponda àquilo que cada um acredita e que tem capacidade para mudar o país ou colocá-lo nos trilhos do desenvolvimento.

Ao ensinar o povo a votar, temos a chance de mudar o cenário de corrupção que estamos enfrentando ao longo dos anos, ou ainda podemos colocar pessoas que sejam capazes de fazer algo pelo país, e não para si mesmos. Pessoas que vivam para a política, e não da política.

 

Qual a sua escolha?

“Sempre temos uma escolha”. Foi essa a mensagem final passada pelo deputado Felipe Rigoni. Quando perdeu a sua visão, ele contou que ficou muito triste. E então seu pai disse a ele que diante do ocorrido ele tinha uma escolha: ficar triste e desistir, ou tornar-se forte e superar a dificuldade. A escolha dele nós sabemos, tanto que hoje é um grande deputado federal com um futuro brilhante pela frente.

Ao olhar para o Brasil hoje, nós também temos uma escolha. Ficar assistindo o que está acontecendo, ou tentar mudar, fazer a diferença?

Qual é a sua escolha?

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Please enter comment.
Please enter your name.
Please enter your email address.
Please enter a valid email address.
Please enter a valid web Url.