ONU: BOLSONARO DEFENDE LIVRE MERCADO, CONCESSÕES E PRIVATIZAÇÕES

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 74° Assembleia Geral da ONU foi de respostas ao mercado internacional. No início de seu pronunciamento, Bolsonaro já deixou clara a política liberal de seu governo. “Apresento aqui um novo Brasil, que está sendo reconstruído para reconquistar a confiança do mundo. O Brasil esteve muito próximo do socialismo, com corrupção generalizada e recessão econômica. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes no Brasil. Os vícios e amarras estão se desfazendo após duas décadas” pontuou.

Bolsonaro afirmou que o Mercosul está cada vez menos sob influência de ideologias. “Conquistamos importantes parceiros e acordos comerciais. O Brasil é um país aberto ao mundo, está se reerguendo e conquistando mais confiança política e econômica. A ONU é uma organização que trabalha pela paz e pela união. É assim que deve ser. Estejam certos de que poderão contar com esse novo Brasil. Apoiamos todas as missões de paz, para que sejam realmente efetivas”, sinalizou.

O presidente da República também aproveitou o encontro com líderes mundiais para defender a soberania nacional em relação à Amazônia. “Hoje, 61% do nosso território é preservado. Temos tolerância zero com os crimes ambientais. Qualquer iniciativa de apoio à preservação da floresta Amazônica deve ser tratada com completo respeito à soberania brasileira. Problema qualquer país tem. Porém, os ataques sensacionalistas que sofremos da imprensa internacional, devido aos focos de incêndio na Amazônia, despertaram o nosso nacionalismo”, salientou.

Bolsonaro propôs, ainda, uma nova política para o povo indígena. “Os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio e sim com a riqueza mineral e a biodiversidade existentes nessas áreas. Precisamos vislumbrar um novo modelo para a população indígena brasileira. O ambientalismo radical é um atraso, é a completa ausência de cidadania”, defendeu.

Ao final de seu pronunciamento, o presidente agradeceu a Deus pela própria vida e citou a queda dos índices de violência durante seu governo. “A vida é o mais básico dos direitos humanos. Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em mais de 20% os números de homicídios. Hoje o Brasil está mais seguro e mais hospitaleiro. Não deixem de conhecer o nosso país e principalmente a Amazônia. Vocês verão que a floresta não está ardendo em chamas, como divulgado”, disse Jair Bolsonaro. “Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi pela graça de Deus”, concluiu.

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