OSMAR TERRA: O BRASIL DE BOLSONARO

* Por Osmar Terra

Jair Messias Bolsonaro representa uma mudança positiva e extraordinária na política nacional. Uma transformação surpreendente manifestada pelo mais improvável dos candidatos à Presidência da República. Surge daquele que não possuía recursos para a campanha, nem aceitava o que era indevido, sem tempo de TV, com um partido diminuto, sem alianças políticas, e ainda mantinha e mantém o “mau hábito”, para a política tradicional, de dizer tudo o que pensa, com a máxima transparência. Ainda por cima, foi vítima de uma violência brutal, durante a campanha, que quase lhe tira a vida. Como venceu então?

Para entender esse fenômeno é necessário voltar no tempo e perceber que ele se inicia quando o projeto de poder da esquerda brasileira começa a se desmoronar pela incompetência e pela corrupção. Por mais de uma década, essa esquerda ditou os rumos no país, mas, ao alcançar o poder, esqueceu valores morais, éticos e se decompôs ao chafurdar na corrupção, promovendo o maior assalto aos cofres públicos da história. Uma esquerda que usufruiu dos bons ventos da economia, em meados da década passada, e em seguida jogou o país na pior recessão da história, quebrando a União, os Estados e os municípios que amargaram a pior de suas crises fiscais. E a população ficou assistindo horrorizada ao saque dos cofres públicos, cada vez mais desesperada com a queda da atividade econômica, com o desemprego, com o aumento do consumo de drogas e a violência, com os maiores recordes de homicídios do mundo e com a imposição ideológica de uma licenciosidade sem limites nos costumes.

Foi nesse contexto que surgiu Bolsonaro, com uma história limpa, dizendo o que o povo queria ouvir e com coragem para realizar as mudanças. Uma vez eleito, está fazendo diferente dos outros que chegaram antes ao poder, a começar pela montagem do governo. Não loteou os ministérios e as estatais entre os partidos e escolheu cada ministro por sua trajetória pessoal e experiência. Sua exigência é o resultado. Ele disse: “Temos que inovar! Posso até não ter a certeza de que essa forma de agir vai dar certo, mas tenho certeza que o que estava sendo feito até agora dá muito errado”. Qual outro governante teria a coragem de escolher Sergio Moro para a Justiça e Paulo Guedes para a Economia? Respondo: nenhum, só ele. Um time que tem ainda Onyx Lorenzoni na difícil tarefa de articular o governo e sua base aliada dentro desse novo contexto.

E o mais importante é que os resultados do governo já começam a aparecer, justamente por conta de suas escolhas. Quem critica não quer enxergar a economia brasileira voltando aos trilhos, os resultados excepcionais no mercado nacional e internacional alavancados pelo agronegócio, o sucesso no acordo entre Mercosul e União Europeia, a reforma da Previdência, a modernização da infraestrutura, a redução gradual do desemprego e o aumento da renda. A Petrobras deixou de ser um butim de corrupção e voltou a se valorizar! A queda dos homicídios e o aumento do número de apreensões de drogas também são, por mais que queiram negar, fruto de ações e posturas do governo Bolsonaro. Ou alguém duvida que se os números fossem inversos, não o culpariam por ações mal calculadas? A atual gestão está instituindo regras mais duras para enfrentar o flagelo das drogas e os crimes.

Por fim, é preciso elencar as mudanças na área social, na cultura e nos esportes que estão no guarda-chuva da Cidadania. Além do aumento da proteção à parcela da sociedade mais frágil, como a das crianças vítimas do Zika vírus, do 13º salário do Bolsa Família, programas como o Criança Feliz – que, no governo Bolsonaro, dobrou o número de famílias atendidas – receberam o reconhecimento internacional na área de educação e inovação. A recuperação do Bolsa Atleta nos ajudou a alcançar o recorde de medalhas nos Jogos Pan-Americanos e no ParaPan.

As mudanças na Lei de Incentivo à Cultura vão descentralizar ainda mais os recursos e estamos promovendo uma recuperação inédita dos nossos museus e do patrimônio histórico, com repasses milionários para o Margs, os teatros São Pedro e Sete de Abril e para o sítio histórico da região das Missões, só para ficar com os exemplos de recursos para o Rio Grande do Sul.

Tudo isso acontecendo sem escândalos de corrupção e num ambiente democrático. Muito se tem para fazer ainda, mas nos meus quase 40 anos de vida pública posso garantir que é e será muito mais fácil fazê-lo com um presidente franco, às vezes tido como turrão, mas que lidera uma extraordinária equipe escolhida a dedo por ele, e que fala todo o tempo de forma transparente, olho no olho. Bolsonaro é um homem de fé, um soldado que está cumprindo uma missão, a mais nobre de todas, que é moralizar e mudar o país para melhor. Tenho convicção disso!

* Ministro da Cidadania 

 

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