PIB tem estabilidade no segundo trimestre do ano

O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – ficou estável no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Houve variação negativa de 0,1%, o que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera como estabilidade. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nessa quarta-feira (1º), pelo IBGE.

Para o ministro de Economia, Paulo Guedes, a atividade econômica andou de “lado” no “trimestre mais trágico do ano”, ressaltando o impacto da pandemia da covid-19 no país. “Foi o trimestre mais trágico, que foi onde realmente a pandemia bateu mais brasileiros, foi abril, maio e junho deste ano, com a segunda onda, e justamente abril, maio e junho foi quando entrou, de novo, o auxílio emergencial, a expansão dos programas da assistência”, destacou Guedes.

O ministro lembrou que, quando assumiu o Ministério da Economia, o déficit primário era de 2% do PIB e destacou que, em seu primeiro ano à frente da equipe econômica, reduziu pela metade. “Levamos para 1% do PIB. Quando veio a pandemia, fomos para 10,5% do PIB. Esse ano já é 1,5% de novo. O Brasil enfrentou um desafio extraordinário, mas, com a nossa gestão, enfrentando e pagando os custos, e não simplesmente rolando para as futuras gerações, não faltou dinheiro para a saúde e, ao mesmo tempo, mantivemos o compromisso de controle das despesas públicas”, afirmou o ministro.

Estabilidade

Segundo IBGE, a estabilidade ocorre depois de três trimestres seguidos de crescimento da economia do país e o PIB continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia de covid-19. Mas ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,1 trilhões.

A economia brasileira avançou 6,4% no primeiro semestre de 2021 com esse resultado. Nos últimos quatro trimestres, acumulou alta de 1,8%, e na comparação com o segundo trimestre do ano passado e cresceu 12,4%, informa o IBGE.

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