Lula pede intervenção internacional em Gaza e proteção das crianças israelenses e palestinas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma nova manifestação nesta quarta-feira (11) sobre o conflito entre Hamas e Israel. O apelo foi direcionado ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, e pede a liberação de crianças palestinas e israelenses sequestradas e mantidas como reféns.

A nota foi divulgada após críticas ao presidente e ao governo pela postura passiva em relação ao Hamas. No entanto, ela não classifica o grupo como terrorista e posiciona em igualdade as ações de Hamas e Israel.

Confira o pronunciamento na íntegra:

Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio.

Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias.

É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra.

É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.

O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.

Reféns brasileiros
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, confirmou hoje que há brasileiros entre as pessoas mantidas de reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Segundo ele, o conflito já deixa 1,2 mil israelenses mortos e cerca de 2,7 mil feridos. Além disso, disse que “dezenas estão sendo mantidos reféns em Gaza pelo Hamas, muitos deles com dupla nacionalidade”. E que essa situação “não é um desafio apenas de Israel, mas de muitos países livres no mundo”.

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