Procuradores de 11 países pactuam ampla cooperação no caso Odebrecht

Os procuradores de 11 países nos quais operou a Odebrecht decidiram estabelecer “a mais ampla, rápida e eficaz cooperação” em torno dos caso de corrupção da construtora brasileira. Assinaram a Declaração de Brasília Sobre a Cooperação Jurídica Internacional Contra a Corrupção os representantes dos ministérios públicos do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela.

O encontro foi organizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e dele participaram procuradores de Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Portugal, Peru, República Dominicana e Venezuela, países nos quais são investigadas as práticas corruptas cometidas pela construtora.

O comunicado divulgado após uma reunião que aconteceu sob total sigilo informou que também foi decidido criar “equipes conjuntas de investigação, bilaterais ou multilaterais”, para coordenar os trabalhos no Brasil e nos outros países em que a Odebrecht incorreu em subornos e outros atos ilegais.

Ao todo, 77 executivos e ex-executivos da empreiteira fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal – as delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, a própria construtora assinou acordos de leniência com os governos dos Estados Unidos e da Suíça.

No documento assinado pelos procuradores, eles afirmam que “desmantelar” a corrupção internacional “fortalece a institucionalidade, propicia um ambiente econômico favorável e outorga legitimidade ao sistema democrático”.

Foto de Antônio Augusto / PGR/MPF

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