Reajuste nos planos de saúde assustam consumidores

Muita gente se assustou com a fatura do mês de julho do plano de saúde, que em alguns casos chegou a 40%. Os planos de saúde estão com menos associados, mas alcançaram lucros maiores, em 2016. No ano passado, o lucro das operadoras saltou 66%, mesmo em meio à crise.

Ao mesmo tempo, os planos costumam repetir que os serviços de saúde têm custo alto. É possível concluir que os aumentos tão acima da inflação pagam não apenas os altos custos, mais também os altos lucros do setor. Então o que os consumidores estão perguntando é se o aumento cobrado nas contas é legal.

Cerca de 2,5 milhões de brasileiros deixaram de ter planos de saúde, nos últimos dois anos. O Rio de Janeiro foi um dos estados com a maior perda de usuários, tanto em números absolutos, quanto em números relativos. O Rio tinha 6,1 milhões de beneficiários da saúde suplementar, em dezembro de 2014. No fim de 2016, terminou com 5,6 milhões.

O índice oficial de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares ficou em 13,55%, de acordo com decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A correção será voltada aos planos individuais/familiares para o período compreendido entre maio de 2017 e abril de 2018.

O percentual é válido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 e atinge cerca de 8,2 milhões de beneficiários, o que representa 17,2% do total de 47,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

Foto: Revista Brasil

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