Voto inicia encontros com pré-candidatos ao governo do RS

O pré-candidato do PSDB e ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) esteve na Revista VOTO nesta segunda-feira (02) e falou sobre o Rio Grande que pretende administrar se vencer as eleições. Para empresários convidados para o encontro, Leite apresentou seu patrimônio político feito em Pelotas, cuja aprovação como prefeito foi de 82%. Ele destacou que levará à campanha o que norteará sua gestão: o discurso e a prática de que o Estado só funcionará melhor se passar por um profundo ajuste das contas. “A sociedade precisa participar mais. Compreender bem a situação em que o Estado se encontra. A partir desta conscientização, apoiará o que for necessário fazer pelo bem do Rio Grande e de todos”.

Eduardo Leite disse que a educação e a segurança serão prioridades da nova agenda política, assim como enxugar a máquina administrativa e rever a carga tributária. “Atualmente, o Estado tem disponível 2% do orçamento para investimentos. Outros estados chegam a 14% – o investidor precisa olhar para o Rio Grande do Sul com perspectiva”, defendeu ele, para quem a burocracia é sempre entrave. “Devemos focar em resultados. Política e gestão são indissociáveis, e o gestor-político precisa administrar com indicadores, conhecimento e resolutividade”.

Sobre o cenário e suas perspectivas de eleição, vê espaço e oportunidade. Historicamente, PT e PMDB, revezavam essa posição; e, hoje, o atual governador José Ivo Sartori tem alta rejeição e o candidato petista ainda não engrenou, segundo análise das últimas pesquisas. Leite espera que nos programas de TV consiga capitalizar seus feitos em Pelotas para que se torne mais conhecido em território gaúcho. No encontro, também esteve o candidato ao Senado Mario Bernd (PPS). “Eduardo é capaz de fazer as convergências que o Estado carece. Tem coragem para mudar e sensatez para integrar as partes”, disse.

Entre os convidados, o empresário Jorge Gerdau se manifestou sobre a Previdência e a necessidade do direito adquirido ser revisto de acordo com a capacidade financeira do Estado. “Esse sistema precisa ser sustentável. Ninguém pode receber mais do que contribuiu. Se não, se tira de alguém”, afirmou. O gerente executivo da Associação Gaúchas de Supermercados (Agas), Francisco Schmidt, chamou a atenção para a necessidade das privatizações para que o Rio Grande tenha fôlego e invista nas carências da sociedade”.

Para a publisher da Revista Voto, Karim Miskulin, o debate foi agregador. “O momento é rico e necessário. Confrontar ideias para amadurecer caminhos nos faz evoluir. A sociedade precisa saber o que os pré-candidatos têm a propor neste momento tão difícil, mas decisivo”, avaliou.

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