TABACO: ANVISA FARÁ NOVA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA TERÇA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza nesta terça-feira (27), no auditório do Américas Barra Hotel e Eventos, no Rio de Janeiro, a segunda audiência pública sobre Dispositivos Eletrônicos para Fumar. Objetivo é reunir evidências científicas e dialogar com a sociedade civil sobre a regulamentação de dispositivos de tabaco aquecido e cigarros eletrônicos. O evento dá continuidade ao debate que aconteceu em Brasília no dia 8 de agosto, reunindo indústrias, consumidores de vaporizadores, organizações médicas, ONGs e associações de produtores de tabaco. Produtos nestes moldes já estão presentes em diversos países como Japão, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Itália e Portugal.

Para o Diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil, Fernando Vieira “é importante avançar com a regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. Esses produtos já são uma realidade no mercado e já foram reconhecidos pelas principais agências reguladoras ao redor do mundo”. Ele reforça também que muito tem se falado sobre a válida preocupação em relação a iniciação de novos fumantes. “Pela experiência internacional, fica claro que a melhor maneira de resolver essa questão é com uma regulamentação clara, objetiva, com critérios científicos e que traga a informação correta ao consumidor adulto fumante, e que mesmo tempo impeça que pessoas que não são consumidoras de tabaco tenha acesso a eles.”

A Gerente Sênior de Relações Científicas da Souza Cruz, Analucia Saraiva,  acredita ser necessário um novo marco regulatório, distinto daquele aplicável aos cigarros tradicionais, que permita à indústria informar aos consumidores sobre as características e potenciais benefícios dessa nova categoria. “A adoção do conceito de redução de danos do tabagismo nunca será uma realidade se os consumidores não tiverem acesso a esses produtos sem combustão. No Reino Unido, o Público Health England confirmou que o potencial de risco reduzido desses produtos é da ordem de 95%. Esta mesma instituição publicou um estudo indicando que, naquele país, não houve aumento da população de fumantes e nem da prevalência de consumidores de vaporizadores, reforçando a necessidade da urgência da criação de uma regulamentação no Brasil para lidar com o tema”.

As reuniões são um passo importante para falar sobre a oportunidade que a regulamentação dessas novas tecnologias pode trazer para os mais de 20 milhões de fumantes brasileiros. Espera-se que após a coleta de testemunhos e depoimentos nas audiências públicas, o tema continue avançando de forma rápida para que os mais de 20 milhões de fumantes brasileiros tenha uma opção melhor do que o cigarro.

Foto: Michael Melo

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