Um brinde à democracia, por Deivison Pedrosa, Diretor Executivo da VG Ambipar

Este foi o nome do evento realizado dia 25 de novembro em São Paulo, em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro. Tive a honra de participar ao fazer parte do seleto grupo de 150 CEOs e CFOs das empresas mais importantes do país, de diversos setores da economia. Eu, como Diretor-Executivo da VG, agora uma empresa do Grupo Ambipar, busquei levar para o evento a importância de atuar no mercado brasileiro com estratégias ESG, de forma a aproximar setor público e setor privado e promover o desenvolvimento sustentável. E era esse o objetivo do evento “Um brinde à democracia”.

“O encontro tem o intuito de levar a palavra do chefe da nação para importantes lideranças empresariais para, assim, fomentar a união entre os setores público e privado e possibilitar que, juntos, possamos superar de forma assertiva a crise que foi instalada por causa da Covid-19”, afirmou Karin Miskulin, CEO do Grupo Voto, responsável pela realização do evento.

Contando com a presença dos ministros Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Fábio Faria (Comunicação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), Bolsonaro foi homenageado pelo seu protagonismo ao fazer com que o Brasil conseguisse diminuir a desigualdade social durante a crise da pandemia, graças à criação do maior programa social do mundo, entre outras inúmeras ações. No lado do setor privado, o empresário Mário Garnero foi o escolhido para representar a classe empresarial, por sua liderança e seu empenho em trabalhar positivamente a imagem do Brasil e ser um importante conector de novos investimentos para o país.

Primeiro, discursou Tarcísio de Freitas, seguido de Paulo Guedes. O ministro da Infraestrutura disse que os indicadores econômicos mostram crescimento em várias áreas, como aviação, setor ferroviário e rodoviário, mas isso apenas está começando. Segundo ele, haverá uma melhora, porque o governo está dedicado a fazer e a receber investimentos. Exemplo: no ano que vem, serão transferidos 52 ativos de infraestrutura para a iniciativa privada. Para o ministro, significa que a maior alavanca para a retomada do crescimento do país é a iniciativa privada.

O ministro da Economia tratou da transformação do Estado com o governo Bolsonaro, principalmente em relação ao corte de gastos públicos. Ele também destacou a pandemia do coronavírus que, apesar de atingir a economia, todos os recursos necessários foram disponibilizados para a saúde, porque “nenhum brasileiro fica para trás”. E mesmo assim, de acordo com os indicadores que ele tem acesso, Guedes afirma que hoje a economia do país está em plena recuperação.

Na vez de Bolsonaro, uma frase sua foi amplamente aplaudida por todos os presentes, por corresponder àquilo que o setor privado tanto almeja. Segundo o presidente, “a missão que eu falo para os ministros é que não devemos atrapalhar quem produz”. E somos nós, setor privado que produzimos, pois como mesmo afirmou Bolsonaro, “os senhores que levam o Brasil nas costas. Não somos nós”.

Eu fiquei na mesma mesa que o presidente Bolsonaro e ao lado do ministro Guedes. Por isso, tive a oportunidade de conversar com eles, mesmo que rapidamente, sobre questões importantes para nós da Ambipar, mas também para a sociedade como um todo que pensa o desenvolvimento sustentável. Falamos sobre o conflito entre as regulamentações ambientais vistas como um entrave para o desenvolvimento nacional, consideradas essenciais para a manutenção dos negócios frente aos desafios da atualidade. Para Bolsonaro, já há uma iniciativa de desburocratização nesse sentido, para diminuir esse conflito.

Um segundo ponto que conversamos foi sobre o fato de a legislação ambiental brasileira ser uma das mais complexas e densas do mundo, com mais de 70 mil normas – e ainda assim somos constantemente julgados e pressionados por nossas políticas ambientais. Para o presidente, Ricardo Salles está fazendo um bom trabalho ao construir pontes necessárias. Além disso, quando nos criticam, Bolsonaro defendeu: “pergunta para esses países todos, vocês sabem o que é mata ciliar? Nós temos o código florestal mais rígido do mundo, poucos países tem algo parecido ou próximo de nós. Nós somos exemplo da questão ambiental. A grande bronca dessa área, é uma guerra comercial enorme”.

Uma terceira questão que conversamos, durante o evento, foi sobre ESG, especificamente sobre os movimentos que ocorrem em todo o mundo, para que as empresas atuem alinhadas com os critérios ambientais, sociais e de governança. Por fim, ainda falei sobre a Ambipar: um dos compromissos da empresa é trabalhar na eliminação das externalidades socioambientais negativas. Ocorre que, em contrapartida, estamos em uma corrida contra o tempo em razão das mudanças climáticas e do esgotamento dos recursos naturais. Por isso, acreditamos que investir em tecnologias para ter impactos positivos é a melhor saída. Da parte do governo, Bolsonaro afirmou que haverá mais investimento em inovação.

Ao final do evento, saí com a sensação de que o Brasil está no caminho certo. Apesar dos desafios que enfrentamos quase que diariamente, já iniciamos um diálogo com o setor público que está disposto, de acordo com Bolsonaro, a “não criar dificuldades para vender facilidades”. Por isso, termino esse texto otimista parafraseando minha amiga Karin: “o poder de avançar e construir um país que nos orgulha está nas mãos de cada brasileiro, mas só podemos fazer isso juntos”.

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