Uma verdadeira imersão na Amazônia
Existem muitas opções de luxo, sem perder a brasilidade e a originalidade do lugar.
Escolhi o hotel de selva Juma Amazon Lodge para embrenhar--me na natureza. O estabeleci-mento ganhou em 2020 o prê-mio ABETA Brasil Natural, na categoria Sustentabilidade, concedido pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turis-mo de Aventura. Inteiramente inserido na flo-resta, funcionando 100% por meio de energia solar (sim, tem banho quente!), o hotel oferece uma experiência única em bangalôs construí-dos na copa das árvores, sobre palafitas a 15 metros acima do solo. Essa construção se justi-fica porque, na época das cheias, o rio sobe a uma altura que poderia atingir as acomodações caso estivessem mais perto da superfície.
Parece que estamos em uma casinha em cima da árvore, já que todo o hotel se comunica por passarelas suspensas. Há muita madeira e brasilidade na decoração, com objetos de tribos indígenas locais. Tudo projetado para se inte-grar ao ecossistema.
De Manaus, são três horas de viagem, distân-cia que possibilita ao visitante se desconectar do mundo material e digital. Acredite: o trajeto passa voando! No caminho presenciamos o “encontro das águas”, onde os rios Negro e Solimões não se mis-turam devido à temperatura de cada um. Nascendo na região pré-andina da Colômbia, o Rio Negro tem água mais quente do que o Rio Solimões (água bar-renta), que nasce no Peru e recebe água de degelo das Cordilheiras dos Andes (mais fria). A partir do encontro dos dois rios, surge o Rio Amazonas, que deságua no Oceano Atlântico.
No trajeto, já temos nosso primeiro contato íntimo com a Amazônia ao navegar pelos rios com suas comunidades ribeirinhas, avistando iguanas, jacarés e aves pouco comuns. E como tem botos nadando livremente! De emocionar!
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