REGISTRANDO OS CAPÍTULOS DA HISTÓRIA

Quatro presidentes do Brasil, crises mundiais e nacionais, problemas antigos e novas soluções. Em 15 anos, a VOTO acompanhou os grandes fatos e as mudanças que mexeram com o país e o mundo

Você lembra de como era o mundo em 2004? Se agora temos inúmeras redes sociais nos conectando, há 15 anos o velho Orkut ganhava a cena ao unir pessoas. Hoje tão comuns, os smartphones começavam a engatinhar. Não havia iPhone, redes 3G, muito menos 4G. E o acesso à internet mal começava a se expandir.

No Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva dava seus primeiros passos na inédita experiência do PT à frente da presidência da República. Denúncias de corrupção não eram tão parte do cotidiano. Em compensação, problemas que até hoje são nossa rotina já eram presentes e muito discutidos, como a qualidade da educação, a reforma previdenciária e os altos impostos.

Muitas foram as transformações ao longo destes 15 anos. E a VOTO acompanhou os grandes eventos históricos do país e do mundo em suas páginas, oferecendo ao leitor uma visão aprofundada sobre os fatos. Conteúdos com a marca do jornalismo independente e plural, permitindo ao público conhecer todos os lados da informação para, assim, formar sua própria opinião.

Intensa cobertura política

Desde sua primeira edição, o grande destaque da VOTO é a análise política. A revista faz uma intensa cobertura das questões que permeiam o dia a dia político brasileiro: eleições, cenários e debates do Congresso Nacional e Executivo, análises sobre marketing e legislação eleitoral são alguns dos temas tratados em nossas páginas.

Em seus primeiros anos, com foco no Rio Grande do Sul, a revista levou ao leitor entrevistas com os principais candidatos à Prefeitura de Porto Alegre e ao Governo do Estado. Além disso, a revista também realizou pesquisas eleitorais, apresentando os números das corridas pelo Executivo.

Um desses levantamentos, em 2006, mostrou um quadro que nenhum grande veículo havia detectado: a ascensão de Yeda Crusius (PSDB), colocando em xeque um segundo turno até então esperado entre Germano Rigotto (PMDB) e Olívio Dutra (PT), na disputa pelo governo gaúcho. Os dados do Instituto Methodus reproduziram o que as urnas anunciariam dias depois: a tucana enfrentaria o petista, conquistando logo depois o Piratini.

Eventos-chave para o país também tiveram ampla repercussão na VOTO, como as denúncias e o julgamento do Mensalão; os grandes protestos pelo país em 2013; os esquemas desbaratados pela Operação Lava-Jato; o impeachment de Dilma Rousseff; a prisão do ex-presidente Lula; e a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

Um mundo em transformação

A VOTO ainda esteve atenta às grandes mudanças de nosso tempo no cenário internacional, buscando contextualizar os eventos e seus reflexos para o país. Nos Estados Unidos, a reeleição de George W. Bush, em 2004, e as surpreendentes vitórias de Barack Obama (2008, 2012) e Donald Trump (2016) foram pautas, destacando os efeitos desses pleitos para a economia brasileira. Assuntos que repercutiram na sociedade global, como a crise financeira de 2008, a Primavera Árabe e os avanços do terrorismo também figuraram nas páginas da revista.

Com a coluna do Marcos Troyjo, a publicação já adiantava estudos sobre o BRICLab. Dessa forma, antecipou o processo de desglobalização mundial com mais de meia década de antecedência.

A publicação também deu destaque às transformações em nossa vizinhança: a derrocada da esquerda latina, os desafios do Mercosul e a tragédia humanitária na Venezuela estiveram presentes.

Revisitando a História

Grandes momentos da História do país ganharam páginas nobres na VOTO. Ao longo de várias edições, o veículo revisitou importantes marcos da formação do Brasil, como os 20 anos da Nova República e da Constituição, os 50 anos da Campanha da Legalidade e os 25 anos do Plano Collor.

Em 2009, uma reportagem histórica da VOTO teve repercussão internacional: a revista mostrou que a Alemanha estava impedindo que o Uruguai exibisse uma águia de bronze com uma cruz suástica, que ornava o encouraçado Admiral Graf Spee. A embarcação foi explodida durante a Batalha do Rio da Prata, em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial, e o item faria parte de exposição sobre o evento. A matéria foi capa do principal jornal uruguaio, o El País.

Publicada em maio de 2009, o especial “Documentos da Ditadura incomodam governo gaúcho” conquistou o XXVI Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, concedido pela OAB/RS e Movimento de Justiça e Direitos Humanos. A reportagem revelou que um decreto assinado pela então governadora Yeda Crusius, que liberava documentos colhidos em processos de indenização a ex-presos políticos, não havia sido publicado pelo Executivo – que também negava sua existência.

 

 

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