A REVISTA DO PODER A FAVOR DO BRASIL

Criada há 15 anos com o desafio de unir os setores público e privado, a VOTO traz informação, análises aprofundadas, plurais e sem preconceitos. Com o tempo, ampliou sua atuação nacional e pavimentou o caminho dos debates de ideias, expandindo sua missão social

A ideia era fazer um jornalismo diferente, que valorizasse o lado bom do exercício democrático. Que aproximasse o público do privado e o privado do público, de forma sadia, sem os ranços que muitas vezes contagiam outros veículos. Fundada em 2004, a Revista VOTO debuta em 2019 sabendo que, aos 15 anos, atingiu uma amplitude federal.

São 142 edições e mais de 12 mil páginas impressas de jornalismo político e econômico, com reportagens e análises que passam a limpo a maior ruptura social dos últimos anos. Permanentemente, também convidam ao diálogo civilizado e construtivo que só a política pode proporcionar. Hoje, além de gerar conteúdo minuto a minuto nas plataformas digitais, a revista circula bimestralmente no Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A VOTO agregou eventos memoráveis à sua história. Noticiou o impeachment de uma presidente, a transformação da vontade popular e a chegada da esquerda e da direita ao Planalto. Especialistas da academia, pensadores e colunistas anteviram cenários, aprofundaram assuntos nunca antes explorados e esmiuçaram aos leitores o presente e o futuro do processo democrático brasileiro e internacional.

Cientista política, a diretora-executiva da VOTO, Karim Miskulin, recorda que a revista sempre teve a sensibilidade de perceber as movimentações do ambiente político muito antes do noticiário comum. “Depois do impeachment de Fernando Collor, por exemplo, tiramos o ex-presidente de um período de reclusão para uma entrevista exclusiva de grande repercussão nacional. À época, em 2005, ele dizia que o PT seria lembrado como o partido mais corrupto da história. Disse também que Brizola impediu que ele tirasse a própria vida”, recorda.

Quem viu nascer

Capa da primeira edição da revista.

O jeito peculiar de informar e articular análises consolidou a Revista VOTO como um ícone do jornalismo político no Brasil. Profissionais do segmento têm a opinião consensuada de que o mérito veio do empreendedorismo de vanguarda, da coragem de seus cofundadores e da perenidade do trabalho.

“Criar uma revista de política foi um ato de coragem. Testemunhei seu nascimento e evolução para além da edição impressa, como veículo de comunicação digital e promotora de debates que trouxeram a Porto Alegre grandes personagens da política do Brasil”, diz Rosane de Oliveira, colunista de Zero Hora e comentarista política da Rádio Gaúcha.

É a mesma opinião de Taline Oppitz, colunista do jornal Correio do Povo e apresentadora da Rádio Guaíba, que chegou a ser repórter da Revista. “Era um momento muito difícil para emplacar novos veículos, ainda mais especializados. Foi um enorme desafio assumido pela Karim, e 15 anos depois a gente tem a certeza do sucesso da VOTO”, afirmou.

Taline participou da história da publicação desde o início, e grandes reportagens foram marcantes para sua carreira. “Uma delas, em 2005, a capa tinha o ex-presidente Fernando Collor, que estava há anos em silêncio, sem falar. A matéria acabou repercutindo nos principais jornais do país, como a Folha de S. Paulo”, lembra.

Outro profissional da imprensa que tem boas recordações é o jornalista Felipe Vieira, apresentador do SBT. Para ele, o formato editorial consegue perenizar o conteúdo e enriquecer os debates. “Desse jeito singular, a VOTO criou uma abertura para novos caminhos, juntando o público e o privado. A Karim teve foco e conseguiu manter e ampliar a revista, promovendo sempre a boa política também pelo projeto Brasil de Ideias”, diz ele.

O primeiro passo

Evento de lançamento da primeira edição (2004)

Na festa de lançamento, estava tudo pronto – até desabar um temporal em Porto Alegre. Às 19h30, hora marcada para o início, apenas um convidado havia chegado. Os minutos passavam e ninguém mais aparecia. “Já estávamos desolados, quando entra um jornalista amigo e informa: ‘Fiquei meia hora tentando entrar, está uma fila enorme de carros, todos tentando chegar ao evento do ano’”, recorda Ana Mota, que participou da fundação da revista. Era uma noite para fazer história: a VOTO mostrava a que vinha e, já em seu primeiro ano, ganhou milhares de leitores e diversos prêmios de jornalismo.

O nascimento é lembrado com carinho por outro dos sócios fundadores, o publicitário Dayan Golanski. “Éramos três: eu, a Karim e a jornalista Andreia Iglesias. Nos conhecemos na Assembleia Legislativa, onde trabalhávamos na época. Fomos reunindo coragem, patrocinadores e parceiros até que nasceu a VOTO”, recorda ele, responsável pelo design da publicação no princípio do projeto.

Golanski lembra também das madrugadas em claro para pensar, escrever e finalizar cada edição. “Logo no primeiro exemplar, nossa matéria de capa caiu e resolvemos tratando a edição de número um como a nossa grande pauta”, revive o fato entre risos.

Para Andreia Iglesias, o nascimento da VOTO veio da mente de três jovens que perceberam uma lacuna no mercado. Durante meses, o trio fez a gestação da ideia que, para ganhar vida, necessitava de parceiros e apoiadores comerciais. “A gente sabe toda a dificuldade que foi para iniciar e para conquistar credibilidade. Imagina vender um produto que ainda não existe? A gente vendia um sonho. Não tinha nada para mostrar”, lembra.

Ela reforça que o grupo tinha algo em comum: “uma grande vontade. De fazer um veículo sério, que pudesse transmitir informação sobre política com verdade e seriedade.” A jornalista encerra dizendo que vê a publicação como um filho: “É como alguém que eu amo com muito carinho. Foi trabalhado e acreditado. Sabíamos que ia dar certo.”

Pluralidade de opiniões e trânsito entre grandes atores políticos marcam a publicação

A atual diretora-executiva do grupo VOTO lembra com carinho daquele tempo. “Tudo isso começou com a soma de três grandes sonhos. Tínhamos em comum o amor pela política e a fé de que o negócio daria certo”, rememora Karim Miskulin. Ela enfatiza que a soma de talentos fez a VOTO ser o que é hoje – algo que nasceu de uma semente plantada há 15 anos. “A eles, meus sócios no início de tudo, fica minha eterna gratidão por todo esmero e doação”, agradece.

 

 

 

Olho no futuro, gratidão pelo passado

Em 2008, Fernando Henrique Cardoso respondeu à pergunta “Brasil: O que fazer?” durante ciclo de eventos da VOTO que convidou ex-presidentes

Quem acompanha a VOTO desde os seus primeiros passos sabe que a inventividade e o pioneirismo a credenciam para não cair no vão da revolução digital. Ao contrário, reinventar-se faz parte da trajetória do veículo.

O desafio da publicação para 2020 é seguir na sua linha altamente analítica e consolidar o projeto VOTO Digital. Será criado um núcleo jornalístico e especializado para gerar conteúdo também em áudio e vídeo no portal online. A equipe multimídia se dividirá entre as principais capitais do Brasil para cobrir notícias e furos de reportagem sobre o universo político e econômico.

“Essa guinada está sendo pensada com muito planejamento, zelo e maturidade. Vemos a política numa lógica propositiva e otimista. As pessoas precisam ter ânimo para se sentirem inseridas no processo de decisões que o país vive”, analisa Karim.

Os parceiros do início da Revista não duvidam da ousadia. Conforme o jornalista Afonso Licks, a capacidade de se recriar no meio faz parte do DNA da VOTO. “A publicação alia pertencimento social e o encontro de novos caminhos, algo necessário para sobreviver no jornalismo”, diz ele.

Com o ex-presidente americano Bill Clinton, em 2010, a VOTO realizou uma missão brasileira nos EUA e estreou espaços internacionais

A jornalista Ana Mota fala sobre as origens, “dentro da redação da TV Assembleia”, e reforça a aposta: “Nossa intenção era falar de política sem aquele vício, sem aquela versão atrelada a um partido político. Karim foi uma visionária. Cientista política, se uniu a um publicitário e me convidou para cuidar da parte editorial. Foi um grande desafio. Enquanto eles focavam no comercial e no layout, eu corria atrás das reportagens especiais”, recorda.

Ela recorda que no início era difícil conseguir entrevistados, pois todos desconfiavam de uma revista chamada VOTO. “Para apresentar ao público a edição nº 1, fizemos a revista nº zero, que foi também o convite de lançamento. No evento, lotamos o salão do hotel mais tradicional da capital gaúcha na época”, conta.

Jeito de fazer

Hoje, a produção editorial da VOTO é da Critério. A empresa é responsável pela produção editorial de ponta a ponta – da construção da pauta e reportagem até a revisão e diagramação. “O que o nosso leitor recebe são histórias com uma ampla diversidade de análises. Mais do que revelar o que acontece, explicamos como acontece e por que acontece”, resume a sócia-diretora Soraia Hanna.

Segundo ela, a perenidade do jornalismo está na densidade. “Não podemos perder esse foco, que é o do verdadeiro jornalismo, da sua razão de existir. A VOTO se propõe a isso. Mesmo às vezes parecendo estar na contramão, faz um trabalho de vanguarda”, clareia.

Soraia reforça que a VOTO não perde o papel social de buscar o debate, de construir, a partir das diferentes visões, caminhos para o desenvolvimento. “Há um foco de visão política, social, econômica, importante para a sociedade. E o Brasil, que vive um momento diferente, precisa avaliar todos esses campos para que a população consiga encontrar o seu caminho, para avançar, porque a evolução vem da coletividade, e não de modelos de governo”, argumenta.

No Café com Política, líderes políticos e empresariais se reúnem para uma conversa descontraída na sede da VOTO

Futuro: para ver, refletir e interpretar

Senador e duas vezes candidato à presidência pelo PSDB, José Serra visitou a sede da publicação

Para Karim, o projeto de futuro é seguir com a reputação consolidada de uma publicação que é protagonista nas transformações do país. “A VOTO sempre esteve ao lado das instituições, sempre defendeu nosso processo democrático sem ser ‘chapa branca’, sem se omitir nos momentos de crise”, defende.

Em paralelo, a VOTO também segue sendo vista como um agente fundamental na mobilização da classe empresarial para reformas necessárias. “Levamos o Brasil de Ideias para o Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília. Queremos ir para o Nordeste em breve também”, diz.

No planejamento a médio e longo prazo, ainda está o aprimoramento constante da Revista, a qualificação da equipe de reportagem e a presença em outras capitais brasileiras. O projeto VOTO Digital – que começa a sair do papel com a nova equipe – buscará a customização do conteúdo para as redes sociais e o portal de notícias. A proposta é produzir materiais exclusivos para o ambiente online, mas com a mesma relevância jornalística e qualidade da revista impressa. Com o tempo, a intenção também é trabalhar com maior número de correspondentes e setoristas.

BRASIL DE IDEIAS: DO PAPEL PARA A VIDA

A diretora-executiva do grupo lembra que, oito anos atrás, depois de muito os leitores questionarem a redação da Revista, com o desejo de saber mais sobre as fontes e até sugerir caminhos para presidentes e ministros, nasceu o ciclo de debates Brasil de Ideias. “O formato do evento itinerante, que prevê até 18 encontros para 2019, deu um passo decisivo na consolidação da marca, tornando a VOTO um dos veículos mais importantes do cenário político brasileiro”, diz Karim.

Em 2018, ciclo Presidenciáveis do Brasil de Ideias convidou os postulantes ao Planalto, como Geraldo Alckmin (PSDB).

A concepção iniciou no Rio Grande de Sul e, demandado pelos patrocinadores, ampliou as discussões para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Nova Iorque. O fórum de interlocução humaniza a política, aproxima líderes governamentais de CEOs corporativos e oportuniza que a sociedade participe das transformações nas gestões públicas. “Além das discussões virarem pauta da VOTO, nossa plataforma de relacionamento também alimenta a imprensa nacional e até internacional. Produzimos notícia e somos notícia” afirma Karim. “Tivemos a cobertura dos principais veículos de comunicação do Brasil, levando presidentes da República, vice-presidentes e ministros.”

O projeto Brasil de Ideias abastece a revista e vice-versa. “As pessoas se sentem pertencentes e protagonistas das transformações do país. Criamos um ciclo otimista de contaminação entre os líderes empresariais, os agente públicos e as cabeças pensantes da academia e da sociedade. Juntos, propusemos medidas para retomada do desenvolvimento da nação”, acredita.

 

GRANDES MOMENTOS DA VOTO

Antes da morte de Brizola (2004)

A Revista entrevistou o líder político um mês antes do seu falecimento. O pedetista falou da sua trajetória e dos novos desafios do Brasil na época.

Entrevista com Collor (2005)

Em Alagoas, a equipe de reportagem conversou com o ex-presidente que estava recluso e longe dos holofotes. Ele disse: “o Brasil descobrirá que o PT é o partido mais corrupto do Brasil.”

Fernando Henrique Cardoso (2008)

Em entrevista, FHC dizia que o nível dos governantes estava muito abaixo da média e que o Brasil merecia mais.

Lançamento da edição nacional (2009)

No restaurante do Senado, com a presença dos mais importantes agentes públicos do país. VOTO ganha cara de Brasil ao completar cinco anos.

VOTO Mundo (2010)

Em parceria com a Columbia University, em NY (EUA), foi lançada uma edição bilíngue. A comitiva levou o ex-presidente Michel Temer, então vice do governo Dilma. Na mesma missão, em parceria com o Brasilinvest, realizou um evento onde o palestrante foi o ex-presidente americano Bill Clinton.

Livro Recontando a História do RS (2013)

A publicação reconta a história do Rio Grande do Sul. No evento de lançamento, todos os ex-governadores do Estado pós-redemocratização se fizeram presentes.

TESTEMUNHOS DE QUEM FAZ NOSSA HISTÓRIA

Grandes nomes da política e do setor corporativo celebraram conosco os 15 anos da VOTO. Confira algumas mensagens que recebemos:

Lançamento do livro “Recontando a História do Rio Grande do Sul”, pelo Instituto Voto, junto ao Ministério da Cultura no Porto Alegre Country Club.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul

O 15º aniversário da Revista VOTO consolida uma trajetória de compromisso com a informação, opinião com credibilidade e relevante papel econômico e social. A VOTO, por meio das edições impressas, das mídias sociais e dos eventos que promove, é parceira no estímulo ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil. Sinto-me honrado por participar e palestrar nos tradicionais eventos da Revista. Cumprimento a todos da diretoria e da equipe e desejo muitos outros anos de sucesso à Revista VOTO!

Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho superio do Movimento Brasil Competitivo

Sempre elogiei a VOTO pelo nome extraordinário, pois remete à democracia. Seja pela revista, redes sociais ou eventos, a Voto conecta – de forma ética e saudável – o mundo empresarial com o mundo político, resultando em um conjunto de iniciativas que aprimora estas partes para a construção de um Brasil melhor.

Ana Amélia Lemos, secretária de Relações Federativas e Internacionais do RS e ex-senadora

Início do Ano Legislativo, evento do Instituto VOTO recebe a Senadora Ana Amélia Lemos, no Hotel Sheraton.

Nos últimos 15 anos, a história política brasileira viveu sobressaltos, sem nunca perder os fundamentos democráticos. A vida da Revista Voto se confunde com esse pedaço da nossa história contemporânea e, com olhar atento, vigilante e responsável, soube mostrar, sem preconceito, também, os avanços alcançados, apesar das turbulências.

Delcio Sandi, diretor de relações externas da Souza Cruz

A Souza Cruz tem a tradição de apoiar iniciativas alinhadas aos valores da empresa: diversidade, sustentabilidade e legalidade. O evento Brasil de Ideias, organizado pela revista VOTO, fomenta o debate de diferentes pontos de vista e é um verdadeiro ode à democracia. Apoiamos com prazer a iniciativa, que busca construir um Brasil cada vez melhor, valorizando o exercício da cidadania.

Stéphane Engelhard, VP Executivo de Assuntos Corporativos do Carrefour Brasil

O Grupo Carrefour Brasil conheceu a Karim Miskulin e a VOTO há mais de quatro anos. Achamos que a VOTO tem um papel importante para fomentar um diálogo positivo na sociedade brasileira. Isso nos parece fundamental, ainda mais em um país hoje dividido. Sem dúvidas, o propósito da VOTO contribui para um Brasil melhor, com ideias novas discutidas em eventos de grande riqueza para todos. VOTO, parabéns pelos seus 15 anos!

Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil

Quem vê o protagonismo que a Revista VOTO assumiu nos últimos tempos não imagina os anos de muito trabalho e a intensa atividade de seus colaboradores para atingir o patamar atual. São 15 anos que, liderada pela incansável Karim Miskulin, a VOTO vem dando voz a lideranças comprometidas com os valores mais caros aos brasileiros – liberdades individuais, defesa da propriedade e da vida, preservação da família, empreendedorismo e livre iniciativa. Praticamente todas as figuras que hoje ocupam os principais espaços de mídia do país encontraram na VOTO, lá atrás, um meio de se apresentar e manifestar. Eu tive a honra de escrever, ser entrevistado e palestrar com a VOTO e sei o valor disso. Que essa revista continue enchendo de orgulho quem vive a política brasileira e sendo essa incrível plataforma de um elevadíssimo debate público.

Carlos Jereissati Filho, CEO do Grupo Iguatemi

A Revista VOTO vem, ao longo dos últimos 15 anos, realizando um jornalismo sério e comprometido com a difusão das principais informações econômicas e políticas que impactam o nosso país. Espero que, nos próximos anos, a publicação continue cumprindo o seu papel questionador instigando os leitores a refletirem sobre o desenvolvimento do Brasil.

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