Ô, abre alas, que eu quero passar: carnaval vai movimentar R$ 8 bilhões

O carnaval é comemorado em uma terça-feira e acontece, sempre, 47 dias antes da Páscoa. Na verdade, são vários dias de folia, começando no final de semana que antecede a terça-feira e, muitas vezes, só terminando na quarta-feira de cinzas, primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano.

A principal festa popular brasileira incentiva, direta e indiretamente, a geração de empregos em vários setores da economia, envolvendo um grande número de fornecedores de diferentes áreas de indústrias, comércios e serviços. A previsão para este ano é de 8,18 bilhões de reais de receita, ou seja, número 26,9% maior do que em 2022, mas ainda assim 3,3% abaixo do total de 2020, última festa antes da pandemia. Os dados foram divulgados no último mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Considerado patrimônio histórico desde 2020, as práticas carnavalescas traduzem saberes, fazeres e uma identidade coletiva que estabelecem relações de pertencimento. E o que começou como uma celebração pagã, hoje faz parte da cultura brasileira. É interessante observar que o carnaval é diferente em cada parte desse grande país. 

No Rio de Janeiro, por exemplo, acontecem os famosos desfiles das escolas de samba que são conhecidos em todo o mundo. Na Bahia, os trios elétricos mobilizam milhões de foliões. Em outros estados, como Pernambuco e Minas Gerais, o carnaval de rua é o mais popular. Até mesmo os estados com menos tradição nesse período festivo também movimentam o povo e fazem a economia girar durante todo o ano. 

Ô, abre alas, que o dinheiro precisa circular!

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